Os ‘cónegos’ solicitaram esta semana à LPFP o adiamento do duelo, que iniciaria às 15:30, com arbitragem de Rui Costa, da associação do Porto, “por entender não haver condições humanas, de segurança e de saúde pública para a sua realização”, até porque estariam em campo “duas equipas dos concelhos mais assolados pela covid-19″.

O Moreirense tem 21 atletas com testes positivos para o novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, cenário que abrange toda a equipa técnica, dois elementos do ‘staff’ e o presidente da SAD, Vítor Magalhães, enquanto um dos jogadores é reincidente na infeção, depois de mais de 90 dias sobre a primeira cura e seis estão lesionados.

Sem equipa B nem sub-23, os vimaranenses têm 28 jogadores inseridos nos quadros da Liga de clubes, dos quais apenas dois escaparam à medida obrigatória de recolhimento domiciliário imposta pela autoridade de saúde local, que se estende a outros cinco futebolistas e mais cinco membros com responsabilidades na organização dos jogos.

???????Face ao alastrar da situação, a administração dos minhotos decidiu na terça-feira suspender com efeitos imediatos os treinos do plantel principal, em articulação com o departamento médico, enquanto o Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas e outras instalações do clube recebiam os habituais trabalhos de desinfeção.

O plano de retoma das competições profissionais da Liga de clubes encara um caso de infeção pelo novo coronavírus como uma lesão e estabelece um número mínimo de sete jogadores, entre os quais um guarda-redes e um capitão, para a realização das partidas, condições inviabilizadas junto da estrutura minhota, cuja maioria está assintomática.

O Paços de Ferreira assegurou ter “prontamente demonstrado a sua disponibilidade” para discutir o reagendamento do jogo com o Moreirense, mas descarou quaisquer responsabilidades em todo o processo, considerando que “não pode assumir e transformar o infortúnio de terceiros num problema seu”.