“O Legia é uma equipa forte em casa, com um futebol criativo, mas se nós justificarmos aquilo que já fizemos nos jogos com o Real Madrid e o Borussia Dortmund, se apresentarmos a mesma qualidade de jogo, estaremos mais perto da vitória”, disse o treinador do Sporting na conferência de imprensa para lançamento da partida com o Legia, do Grupo F da Liga dos Campeões europeus.
No entanto, Jorge Jesus recusa o rótulo de favorito atribuído pelo treinador do Legia ao Sporting para este jogo, considerando que “isso do favoritismo é subjetivo”, pois “pode-se ser favorito pelo historial desportivo, mas o Sporting anda à procura da sua identidade na Europa”.
“Talvez o treinador do Legia diga isso pelas nossas exibições nesta fase de grupo, que deixaram ‘agua na boca’, e não tanto pelo historial do Sporting na Europa”, afirmou.
Questionado sobre até que ponto o jogo com o Benfica, no estádio da Luz, no domingo, para o campeonato, irá condicionar a partida de quarta-feira em Varsóvia, Jorge Jesus admite que isso possa suceder.
“Estamos muito perto do jogo da Luz, mas focados neste jogo da Liga Europa. O que acontecer no decorrer deste irá fazer com que tome decisões em função do presente e do futuro, mas neste momento o que nos interessa é o jogo com o Legia”, afirmou.
Sem poder contar com João Pereira, castigado, e Schelloto, lesionado, para a lateral direita, o treinador dos leões diz que há três hipóteses para ocupar a vaga: “O Esgaio e o Paulo Oliveira têm características individuais diferentes. A opção dependerá da estratégia que eu definir para o jogo. Há três hipóteses e a minha decisão vai ser tomada em função do que eu acho serem as características do adversário”.
O médio-ala costa-riquenho Bryan Ruiz também abordou a partida com o Legia, prevendo um jogo difícil, como já tinha sido o de Alvalade, mas afirmou que o Sporting “está decidido em continuar na Liga Europa e chegar o mais longe possível na prova”.
Nada preocupado se mostrou com o clima e as baixas temperaturas que se fazem sentir em Varsóvia nem com a possibilidade de jogar na ala esquerda ou como segundo avançado, atrás de Bas Dost.
“Já estamos acostumados ao frio, na época passada jogámos na Rússia e não nos condicionou. Quanto à posição em que vou jogar, tanto me faz, se encostado à direita se mais ao meio. Cabe ao ‘mister’ decidir”, afirmou.
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