O Benfica já anunciou que vai recorrer da decisão para Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) e desafiou a FPF a dissolver o CD, alegando “sucessivas decisões que prejudicam gravemente” o clube e a ausência de “equidade”.

Além dos 15 dias de suspensão, Jorge Jesus terá de pagar uma multa de 12.240 euros, tendo os jogadores Otamendi e Grimaldo sido ambos multados em 1.020 euros, igualmente por comentários à arbitragem do jogo com o FC Porto, disputado em 06 de maio e ainda referente à época passada, dirigido por Artur Soares Dias e que terminou empatado 1-1.

Na ocasião, Jorge Jesus criticou o trabalho de Artur Soares dias, nomeadamente um segundo cartão amarelo que não foi mostrado ao defesa central Pepe, referindo-se a decisões que fizeram a balança pender para um dos lados.

O Benfica anunciou que vai recorrer para o TAD, tentando evitar que o treinador do Benfica falhe os jogos com Marítimo e FC Porto para a I Liga e o embate com os ‘dragões’ para a Taça de Portugal.

As ‘águias’ alegam que as declarações de Jorge Jesus sobre a arbitragem do jogo em causa “não conferem um grau de gravidade consentâneo com a penalização imposta”, nem atentaram ao “bom-nome do árbitro Artur Soares Dias e da sua reputação”.

Além de estranhar o tempo de demora para a decisão, o Benfica compara ainda a forma como foi aplicado o recente castigo ao treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, ao de Jorge Jesus.

“No espaço de uma semana assistimos a duas situações similares com tratamento diferenciado por parte deste órgão da Federação. No caso do treinador Sérgio Conceição, o Conselho de Disciplina entendeu, contrariando a sua prática habitual, proferir Decisão Singular, o que permitiu um recurso para o Pleno do Conselho de Disciplina com efeito suspensivo automático. Já no caso do treinador do Benfica, Jorge Jesus, a decisão do processo disciplinar é tomada por esse mesmo Pleno, obrigando a um recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto, cujo efeito suspensivo está dependente do decretamento de uma providência cautelar”, pode ler-se.

Queixando-se de ser vítima “de um inaceitável enviesamento por parte do Conselho de Disciplina”, o Benfica “desafia a Federação Portuguesa de Futebol a assumir as suas responsabilidades e a dissolver o atual Conselho de Disciplina”.

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