O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, José Perdiz, vai, entretanto, assumir interinamente a liderança da CBF, até à substituição definitiva de Ednaldo.

O tribunal não reconheceu como válidas as alterações às regras eleitorais feitas pouco antes das eleições de 2022 e recusou também a validade de um acordo entre Ednaldo Rodrigues e o Ministério Público do Rio de Janeiro, que lhe permitiu ser o candidato único para um mandato de quatro anos, até 2026.

A direção da CBF está reunida para avaliar a decisão judicial, sobre a qual haverá possibilidade de recurso.

A presidência da CBF tem estado em permanente crise, uma vez que, nos últimos cinco anos, três dos seus titulares foram investigados por escândalos de corrupção e um quarto foi afastado em 2021 com acusações de assédio sexual por parte de uma trabalhadora da entidade.

Esta crise no futebol brasileiro surge numa altura em que a ‘canarinha’ está igualmente em situação periclitante no apuramento para o Mundial2026, sexta classificada na classificação sul-americana, após quatro desafios sem vencer.