“Fez um trabalho inacreditável. Se houvesse uma eleição agora ele seria eleito presidente do Brasil, sem dúvida”, disse Klopp, na antevisão da final do Mundial de clubes, entre Liverpool e Flamengo, no sábado.

O treinador dos ‘reds’ falou no mérito de Jesus na liderança da equipa brasileira, que levou à conquista do campeonato brasileiro e da Taça Libertadores, numa final em que derrotou o River Plate, por 2-1.

O treinador dos campeões europeus admitiu que segue o trabalho de Jorge Jesus há algum tempo, lembrando as suas passagens por Benfica e Sporting, considerando o treinador luso “uma personagem”, conhecido pela “organização”.

“Muito organizado, com treinos interessantes e acompanho o que faz há algum tempo, mas acho que é a primeira vez que nos vamos defrontar. Estou ansioso. Claro que o trabalho que fez antes na Europa lhe dá a possibilidade de trabalhar de novo na Europa, se quiser”, disse.

Em relação ao Flamengo, Klopp considera que vai encontrar uma equipa “muito organizada”, com as ideias de Jorge Jesus.

“É um estilo muito organizado. O Jorge Jesus mudou a sorte e outras coisas quando chegou. Trouxe novos jogadores para a defesa. Todos sabem o que precisam fazer”, considerou o treinador alemão.

O técnico destacou os avançados Bruno Henrique e Gabriel Barbosa, qualificando-os de “grandes jogadores”, e defendeu que Liverpool e Flamengo têm as mesmas probabilidades de vencer a final, para a qual não aponta um favorito.

Em relação ao defesa holandês Van Dijk, que falhou a meia-final com o Monterrey, o treinador manteve o ‘tabu’ e não esclareceu se o central está apto para jogar.

A final do Mundial de clubes disputa-se no sábado, a partir das 17:30 (hora de Lisboa), no Estádio Khalifa International, em Doha.

Antes, a partir das 14:30, o Monterrey defronta o Al-Hilal, no jogo de atribuição do terceiro lugar.