Meeke gastou 56.55 minutos para cumprir as dez classificativas da prova nortenha, batendo o seu colega de equipa Ricardo Teodósio (Hyundai i20) por 40,9 segundos, com Pedro Almeida (Skoda Fábia) em terceiro, a 1.34,4 minutos.

Esta penúltima ronda do campeonato ficou marcada pela saída de estrada de Armindo Araújo (Skoda Fábia), líder do campeonato à partida desta prova. Araújo teve a saída de estrada quando era segundo classificado, na sexta especial, numa altura em que estava a onze segundos do comandante da prova.

“Sinto-me de consciência tranquila, estava a dar o máximo, pois sabia que teria de atacar para colocar pressão no Meeke. Ao adotar um ritmo tão elevado, é óbvio que corria riscos e, infelizmente, aconteceu a saída de estrada. Agora, há que esquecer o sucedido, pensar no próximo rali e na possibilidade que ainda temos de conquistar o título”, referiu Armindo Araújo.

Kris Meeke agradeceu e, a partir daí, controlou até final.

“Lamento aquilo do Armindo. São coisas que sucedem, mas tenho que lhe tirar o chapéu, porque estava a ser incrivelmente rápido. Portanto, esta não foi uma vitória fácil. Tive que andar sempre no máximo. Gostei imenso das classificativas do rali. Afinal, em Portugal também há bons engenheiros a construir estradas”, disse o piloto britânico.

Nas duas rodas motrizes, a vitória foi para Hugo Lopes (Peugeot 208), depois de Rafael Rego (Peugeot 208) se ter despistado também, quando liderava com três segundos de vantagem. Para além da vitória no rali, Hugo Lopes sagrou-se campeão da Peugeot Rally Cup Portugal. Gonçalo Henriques (Renault Clio) foi o segundo, a 19,5 segundos, e mantém o comando do campeonato, com Pedro Pereira (Peugeot 208) em terceiro, a 54,4.

Francisco Custódio triunfou no FPAK Júnior Team, sendo de destacar a recuperação de Afonso Costa até ao segundo lugar, a 1.10 minutos, batendo Eduardo Santos, que foi terceiro, por seis segundos.

O campeonato termina a 11 e 12 de outubro, com a decisão do título absoluto no Rali Vidreiro Centro de Portugal, na Marinha Grande.