O nome do técnico de 42 anos chegou a ser falado para o Arsenal, mas o foco está em continuar o projeto de longo prazo em França, no qual há outras metas a atingir, além dos títulos.
“Eu estou no projeto do Mónaco, em que todos conhecem os seus valores e objetivos. Tinha mais dois anos de contrato, o clube renovou por mais um, fiquei com mais três anos. É um projeto a longo prazo e não a curto. Não é um projeto para ser todas as vezes campeão, é para formar jogadores, jogar bom futebol e, se possível, ganhar títulos”, afirmou, à margem da homenagem recebida na Câmara Municipal de Santa Cruz, na Madeira.
Mesmo assim, Leonardo Jardim conseguiu levar o Mónaco ao topo do futebol gaulês, ao conseguir conquistar a primeira liga francesa do clube ao fim de 17 anos, uma tarefa complicada, tendo em conta o ‘colosso’ adversário do Paris Saint-Germain.
“Não éramos favoritos, éramos uns ‘outsiders’, mas, este ano, conseguimos construir uma equipa mais forte. Mantivemos o ‘esqueleto’ da equipa, reforçámos a linha defensiva e fizemos voltar o Falcao, o que permitiu um aumento de qualidade na equipa e nos deu a possibilidade de sermos campeões e de chegarmos às meias-finais da Liga dos Campeões”, salientou o técnico.
Leonardo Jardim reconheceu a dificuldade de repetir a campanha de destaque nas competições europeias da última temporada, em que ficou “à frente de clubes como o FC Barcelona, o Manchester City e o Borussia de Dortmund”, mas promete manter o espírito de “trabalhar seriamente”.
O sucesso do Mónaco já valeu algumas saídas, entre as quais a do internacional português Bernardo Silva para o Manchester City, e o nome de Kylian Mbappé, avançado francês de apenas 18 anos, tem sido dos mais falados no mercado de transferências, o que não alarma o comandante da equipa gaulesa.
“O Mónaco é um projeto em que sabemos que vai haver saídas todos os anos, vai haver a aquisição de jovens jogadores desconhecidos. Faz parte do meu trabalho e já formámos alguns desconhecidos em figuras do futebol internacional”, destacou.
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