Na quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a orientação 009/2021, permitindo o aumento da taxa de ocupação dos recintos desportivos de 33% para 50%.
“Mais do que tudo, este aumento na lotação é o reconhecimento por parte das autoridades de saúde do trabalho árduo que todas as sociedades desportivas, e instituições de todas as modalidades, têm efetuado para demonstrar, sem margem para duvidas, que os estádios são lugares seguros”, escreveu Pedro Proença, na sua página oficial na rede social Facebook.
Esta medida vai ser adotada já nos jogos da quarta jornada da I Liga, que vai ser disputada entre hoje e domingo, e da II Liga, que arrancou na quinta-feira e tem o último encontro marcado para 15 de setembro.
O líder da LPFP reconheceu estar a meio do objetivo traçado para a presente temporada, que é ter os estádios com lotação plena.
“É hora de não baixar a guarda na batalha contra este nosso inimigo invisível e continuar a trabalhar para que a imunidade de grupo seja alcançada o mais rapidamente possível, sendo para isso determinante a adesão ao processo de vacinação em vigor”, acrescentou.
A confirmação da LPFP ocorre um dia depois de Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter também anunciado que a orientação da DGS será seguida “com efeitos imediatos” nas competições por si organizadas.
De acordo com a orientação atualizada, “a referência de lotação para o público em bancada com lugares individuais é de 50% excluindo a primeira fila” junto à área desportiva. Paralelamente, a “ocupação dos lugares sentados deve ser efetuada com um lugar entre espetadores, sendo os lugares ocupados desencontrados em cada fila”.
A DGS continua a desaconselhar qualquer contacto entre espetadores e outros intervenientes do evento desportivo e recomendou ainda que os lugares desocupados “devem ter sinalética a proibir a sua ocupação” pelo público em estádios e pavilhões, além do uso obrigatório de máscara no interior destes espaços.
O acesso aos recintos, sempre que o número de espetadores seja superior a 1.000, em ambiente aberto, ou superior a 500, em ambiente fechado, vai continuar a exigir a apresentação do certificado digital de vacinação completa ou teste com resultado negativo para o vírus SARS-CoV-2.
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