Os 'encarnados' nunca chegaram aos oitavos de final depois de abrirem a competição com duas derrotas e só uma vez, em 2016/17, conseguiram seguir em frente sem triunfar num das duas primeiras rondas, pelo que a margem de manobra é já reduzida.

A formação comandada por Bruno Lage caiu por 2-1 na receção ao Leipzig, resultado que não constituiu surpresa, já que os germânicos, mesmo vindos do pote 4, são os favoritos, agora mais claros, a vencer o agrupamento.

Na Luz, os atuais segundos classificados, e então líderes, da ‘Bundesliga’ mostraram a sua força, vencendo com um ‘bis’ do internacional alemão Timo Werner, aos 69 e 78 minutos, num embate em que assumiram as ‘rédeas’ do encontro desde o início.

Sobre o final, aos 84 minutos, o suíço Haris Seferovic ainda reduziu, mas os ‘encarnados’ não conseguiram evitar o desaire, num embate em que Lage terá pago muito caro a opção de não ter apresentado o seu melhor ‘onze’.

Face a uma equipa em alta, o treinador dos ‘encarnados’ estreou no ‘onze’ Tomás Tavares, Cervi e Jota e, como primeira opção de banco, fez entrar David Tavares. Tomás e David nunca haviam sequer jogado na equipa principal.

De fora, ficaram André Almeida, Rafa e Seferovic, sendo que foram os dois últimos a construir o golo aos alemães e, de volta ao ‘onze’, no jogo seguinte, também foram eles a materializar o triunfo em Moreira de Cónegos (2-1).

Em São Petersburgo, o Benfica parece, assim, ‘condenado’ a ter de jogar com os melhores, o que, nada garantindo, parece, pelo menos, conferir bem mais hipóteses aos campeões nacionais em título, num jogo em que é ‘obrigatório’ pontuar.

Ao contrário dos ‘encarnados’, o Zenit surge em boa posição, depois de ter arrancado com um empate fora, no reduto do Lyon, onde até marcou primeiro, pelo iraniano Azmoun, aos 41 minutos. O holandês Depay empatou aos 51, de penálti.

Em França, os russos alinharam com três centrais (Osorio, Ivanovic e Rakitskiy), à frente de Lunev, os laterais Karavaev e Zhirkov, os médios centrais Wilmar Barrios e Douglas Santos e Driussi nas costas dos avançados Azmoun e Dzyuba.

No fim de semana, o Benfica penou para vencer em casa o Vitória de Setúbal, por 1-0, valendo um tento do suplente Vinicius, mas o Zenit ainda fez pior, ao cair em Moscovo, face ao Lokomotiv (0-1), perdendo a liderança do campeonato russo.

No outro encontro do agrupamento, o Leipzig, que no sábado perdeu a liderança do campeonato alemão para o Bayern, ao perder por 3-1 na receção ao Schalke 04, vai tentar reforçar o primeiro posto, na receção ao Lyon, que somou em casa, perante o Nantes (0-1), o sétimo jogo sem ganhar entre ‘Ligue 1’ e ‘Champions’.

Quanto aos outros grupos, o jogo ‘grande’ tem com palco Londres, mais precisamente o Estádio do Tottenham, onde na terça-feira os vice-campeões em título, que se estrearam com um 2-2 na Grécia, com o Olympiacos, de Pedro Martins, recebem o Bayern Munique, vencedor por 3-0 na receção ao Estrela Vermelha.

O conjunto helénico desloca-se à Sérvia, no outro jogo do Grupo B, enquanto, no Grupo C, o Shakhtar Donetsk, de Luís Castro, viaja a Itália, para defrontar a estreante Atalanta, após o 0-3 na receção ao Manchester City, que agora recebe o Dínamo Zagreb, num jogo entre equipas que ganharam na primeira ronda.

No Grupo D, o Lokomotiv, de Éder, recebe o Atlético Madrid, de João Félix, e a Juventus, de Cristiano Ronaldo, é anfitriã do Bayer Leverkusen, enquanto no Grupo A, o PSG joga fora com o Galatasaray e o Real Madrid recebe o Club Brugge.

Na quarta-feira, as atenções centram-se em Nou Camp, onde, em jogo do Grupo F, o FC Barcelona, com o ‘The Best’ Lionel Messi em dúvida, recebe o Inter de Milão, o líder 100% vitorioso da ‘Serie A’, sob o comando de Antonio Conte.

Em Espanha, joga-se pela liderança do Grupo H, entre Valência e Ajax, ambos vencedores da primeira ronda, face respetivamente a Chelsea e Lille, que se encontram em França.

Quanto ao Grupo E, o Salzburgo, depois do impactante 6-2 ao Genk, com ‘hat-trick’ do norueguês Haaland, viaja a casa do campeão europeu Liverpool, que arrancou em falso, com um desaire por 2-0 no reduto do Nápoles, de viagem à Bélgica.