Na antevisão ao encontro com os italianos, Sérgio Conceição foi confrontado com o desaire da Roma com a Lazio (3-0), também na última jornada do campeonato do seu país, mas não considerou tal revele fragilidades das equipas.
"Eu também perdi o último jogo, e não é isso que pesa. Tudo o que se fala e se diz sobre a atmosfera à volta do jogo, pouco conta quando árbitro apita", considerou o técnico.
Desvalorizada foi, também, a alegada instabilidade do treinador Eusebio Di Francesco no comando da equipa romana, que, segundo a imprensa italiana, terá o lugar em risco caso não garanta a passagem à fase seguinte da competição.
"Todos nós futebol estamos na corda bamba, dependemos de resultados. Não é por isso que a Roma estará mais fragilizada, por perder o último jogo ou por o treinador ser questionado", analisou Sérgio Conceição.
Várias vezes, durante a conferência, o treinador do FC Porto, referiu que a equipa tem, em relação à última derrota com o Benfica (2-1), de melhorar os seus níveis de eficácia, defensiva e ofensiva, numa ideia partilhada pelo médio Otávio, que também participou nesta antevisão.
"Foi difícil digerir, mas sabemos que não podemos voltar a esse jogo. O que conta é a partida de amanhã [quarta-feira] com a Roma, em que estamos muito concentrados em procurar um golo que nos permita ganhar e passar esta fase", afirmou o jogador brasileiro.
Otávio não quis subscrever a ideia do que o FC Porto tinha sido mais forte no jogo da primeira mão, em Itália, mas garantiu que, agora, a jogar em casa, a equipa tem de o demonstrar.
"Temos a possibilidade de passar, já vimos isso no jogo anterior. Se mostrarmos o nosso futebol, pressionarmos fortes, temos todas as hipóteses. Todos os jogadores vão dar o máximo por isso", garantiu Otávio.
O FC Porto recebe quarta-feira, às 20 horas, a Roma, que traz da primeira mão uma vantagem de 2-1, numa partida que terá arbitragem do turco Cuneyt Çakir.
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