A equipa treinada por Eusebio Di Francesco está a 22 pontos da líder Juventus e fora das posições de acesso à ‘Champions’, com apenas seis vitórias em 16 jogos no campeonato.

O percurso dos romanos tem sido demasiado irregular, com derrotas diante do AC Milan, Bolonha, SPAL e Udinese, e empates com Atalanta, Chievo, Nápoles, Fiorentina, Inter Milão e Cagliari, muito aquém do exigido a um candidato ao ‘scudetto’.

Na Liga dos Campeões, os romanos foram segundos num grupo vencido pelo Real Madrid – também menos bem na Liga espanhola -, e no qual tinham ainda como rivais os checos do Viktoria Plzen e os russos do CSKA Moscovo.

Ainda assim, os italianos ainda perderam três jogos na fase de grupos, com Real Madrid (3-0, em Madrid, e 0-2, em Roma), e com o Plzen (2-1, fora).

Em relação à última época, em que terminou a Liga italiana em terceiro lugar, a equipa teve duas baixas importantes, a do guarda-redes Alisson Becker para o Liverpool, por cerca de 75 milhões de euros, e do médio Naingollan, para o Inter.

O central Marcano, ex-FC Porto e que pouco tem jogado (cinco jogos), foi um dos reforços para a época, mas a equipa tem mostrado grandes debilidades defensivas, e é um dos conjuntos que mais golos sofreu (22) no campeonato.

A equipa tem quase tantos golos sofridos como o total da última época (28), e o guarda-redes sueco Robin Olsen não tem feito esquecer o internacional brasileiro Alisson, como aconteceu no fim de semana, num ‘frango’ diante do Génova.

Outra das saídas da equipa foi a do médio holandês Kevin Strootman, peça nuclear da equipa na temporada passada, num plantel que se tornou mais curto, mas que tem também viu chegar Justin Kluivert, um dos ‘Golden Boy’ da época.

Di Francesco não tem sido sempre fiel a um ‘11’, com várias oscilações nos escolhidos, em especial no setor mais avançado da equipa, entre o meio-campo e as escolhas para a frente de ataque.

Na baliza, Olsen tem sido a opção, e na defesa o técnico italiano tanto tem usado uma linha de três, como o tradicional quarteto, em que Manolas, Fazio e Juan Jesus, ou Florenzi e Kolarov, podem entrar na equipa.

Os romanos, que viram também chegar esta época Bryan Cristante, por empréstimo da Atalanta, têm o peso da estatística negativa com o campeão português, frente ao qual perderam nas duas vezes que se encontraram.

Recentemente, nos ‘play-offs’ de 2016, o FC Porto eliminou a Roma com 1-1 no Dragão e um ‘implacável’ 3-0 no Olímpico de Roma, com Felipe, Corona e Layún, o único que já não faz parte do plantel, a liquidarem os italianos.

Desse ‘onze’ treinado então por Nuno Espírito Santo, apenas André André e André Silva já não estão na equipa, enquanto os romanos não têm Szczesny, Naingollan, Bruno Peres, Paredes, Strootman e a ‘estrela’ egípcia Mohamed Salah.

Antes, em 1981/82, o FC Porto eliminou a Roma na segunda ronda da Taça das Taças, com uma vitória por 2-0 no antigo Estádio das Antas, e um ‘nulo’ em Roma, numa edição em que seria eliminado nos ‘quartos’ pelo vice-campeão Standard Liège.

O próximo encontro entre portistas e romanos está agendado com os compromissos dos oitavos de final da ‘Champions’, em 12 de fevereiro, em Roma, e 06 de março, no Estádio do Dragão, no Porto.