A decisão da UEFA sobre a cidade que irá receber a final do principal evento do futebol europeu de clubes - a Liga dos Campeões - deverá ser tomada na reunião do seu comité executivo, nos dias 17 e 18 de junho. Inicialmente previsto para Istambul, na Turquia, o evento estará agora a ser repensado com outras opções em cima da mesa, nomeadamente Lisboa e Frankfurt, segundo a imprensa especializada. Lista a que se juntou, nesta terça-feira, Madrid, cujo autarca anunciou uma possível candidatura.
Mas não o suficiente para enterrar as esperanças turcas.
"Não tenho dúvidas de que (esta final) será disputada da melhor maneira na Turquia. Estamos confiantes de que receberemos boas notícias no dia 17 de junho", disse hoje o ministro do Desporto da Turquia, Mehmet Kasapoglu.
"Estamos monitorizando de perto, é uma questão muito importante", insistiu durante uma entrevista ao canal de televisão TRT Sport.
Escolhida antes da pandemia, Istambul ainda é a cidade oficialmente designada para sediar a final da Champions.
A partida deveria ter ocorrido no dia 30 de maio no estádio Olímpico Atatürk, 15 anos após a lendária final entre Liverpool e Milão (que terminou empatada a 3 três golos e com a vitória dos ingleses nos penaltis por 3 a 2), mas a pandemia obrigou a UEFA a suspender a competição.
Autoridades e adeptos turcos argumentam que Istambul continua a ser a cidade ideal para sediar esta final devido ao relativo sucesso da Turquia na gestão da pandemia.
O país registou oficialmente cerca de 173.000 casos e 4.700 mortes, uma taxa de mortalidade relativamente baixa em comparação com alguns países ocidentais, e não sofreu com a escassez de equipamentos médicos que muitos países europeus enfrentaram.
No entanto, a escolha da cidade anfitriã para esta final também dependerá do formato escolhido pela UEFA para o regresso da competição, que foi interrompida durante os oitavos de final.
De acordo com a imprensa, a UEFA poderá implementar um formato mais restrito para o torneio que será retomado em agosto, com partidas únicas em campo neutro a partir dos quartos-de-final, em vez do formato tradicional de ida e volta, talvez reunindo as oito equipas na mesma cidade.
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