Em comunicado, Martin Kallen, diretor de eventos do organismo que tutela o futebol europeu, agradeceu ao Governo português e às autoridades pelo seu papel na realização da final.
“A UEFA gostaria de agradecer ao Governo português, às autoridades locais e à polícia pelo seu papel na tarefa de tornar a final da UEFA Champions League no Porto num grande sucesso”, afirmou, explicando que este foi um dos maiores desafios do organismo dos últimos tempos.
Martin Kallen lembrou que foram menos de três semanas para organizar todo o evento, depois de o jogo, que estava previsto para Istambul, na Turquia, ter sido transferido para Portugal.
O organismo da cúpula do futebol na Europa acrescentou ainda que a “esmagadora maioria” dos adeptos cumpriu as regras definidas, quer pela UEFA, quer pelas autoridades.
“Viajaram em voos charter, permaneceram em pontos de encontro de adeptos, foram ao estádio e regressaram ao aeroporto para regressarem a casa logo a seguir. Todos os adeptos tiveram de apresentar um teste PCR negativo para viajar e entrar em qualquer área monitorizada pela UEFA na cidade do Porto”, salienta.
No documento, a UEFA frisa que a organização da final é um exemplo que demonstra que os adeptos podem regressar aos estádios de futebol.
“A UEFA considera que a organização do evento foi tão profissional de todas as partes que incentiva e mostra claramente que o regresso dos adeptos aos estádios em todos os países europeus é uma realidade exequível e justa para os clubes, associações de futebol e adeptos”, concluiu.
Na final da Liga dos Campeões da época 2020/21, entre duas equipas inglesas, disputada no sábado Estádio do Dragão, no Porto, o Chelsea sagrou-se pela segunda vez campeão europeu de futebol, ao vencer por 1-0 o Manchester City.
Milhares de adeptos ingleses rumaram entre quinta-feira e sábado ao Porto para assistir à final da mais importante competição de clubes de futebol, no Estádio do Dragão, numa afluência que causou uma forte presença em locais como a Ribeira, onde se registaram desacatos, para além de não terem sido cumpridas regras como o uso de máscara ou o distanciamento social.
Após o final do jogo, dois adeptos ingleses foram detidos pela PSP após terem agredido agentes policiais, o que fez com que um dos polícias tivesse de ser suturado na face no Hospital Santo António.
No fim do jogo, cerca de 50 aviões com adeptos das duas equipas partiram do aeroporto Sá Carneiro rumo a Londres e a Manchester.
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