Numa competição dominada nos últimos 10 anos por equipas espanholas e inglesas, com nove títulos em dez – o ‘outsider’ é o FC Porto em 2010/11 -, são estes três dos quatro ‘sobreviventes’ de Inglaterra e Espanha, com o Getafe inserido na outra metade do quadro.
Na definição do que falta disputar da Liga Europa, ainda com 16 equipas em provas, a pandemia da covid-19 obrigou a profundas alterações, tal como na Liga dos Campeões, num cenário em que, primeiro, falta completar os oitavos de final.
Na eliminatória, 12 equipas já disputaram a primeira mão e terão agora que jogar a segunda, em 05 e 06 de agosto, nos estádios das equipas que jogam em casa, enquanto Roma e Sevilha, e Getafe e Inter de Milão disputarão um único jogo.
A crise sanitária, com Itália e Espanha especialmente afetadas em março pela covid-19, impediu a realização destes dois jogos dos ‘oitavos’, com a solução encontrada a definir um único jogo, também em 05 e 06 de agosto, na Alemanha, palco da fase final.
Hoje, a UEFA definiu o ‘emparelhamento’ dos quartos de final e meias-finais, para uma fase em que Manchester United, de Bruno Fernandes e Diogo Dalot, Basileia e Bayer Leverkusen parecem bem encaminhados.
Os ‘red devils’ venceram na primeira mão dos ‘oitavos’ os austríacos do LASK Linz, por 5-0, e, caso sigam em frente, como esperado, irão defrontar nos quartos de final o vencedor da eliminatória entre o Copenhaga e o Basaksehir.
A equipa inglesa, que pode ter na Liga Europa um ‘passaporte’ para a Liga dos Campeões – embora no campeonato inglês esteja a apenas um ponto do Leicester -, poderá, em caso de sucesso, cruzar-se nas ‘meias’ com três treinadores portugueses.
Uma hipótese no alinhamento que tem Wolverhampton (Nuno Espírito Santo), Olympiacos (Pedro Martins) e Roma (Paulo Fonseca), mas também o Sevilha, do espanhol Julen Lopetegui, e está sujeita ao que estas equipas também consigam fazer.
Antes, ainda nos ‘oitavos’, os ‘wolves’ discutem a eliminatória em casa com o Olympiacos, depois de um 1-1 na Grécia.
É o jogo mais português desta edição da Liga Europa e que, além dos treinadores das duas equipas, tem Rui Patrício, Rúben Vinagre, Rúben Neves, João Moutinho, Diogo Jota, Pedro Neto, Podence e Bruno Jordão do lado dos ingleses, enquanto os gregos, já campeões da Grécia, contam com José Sá, Rúben Semedo e Cafú.
Já consagrado na Ucrânia, o treinador português do Shakhtar Donetsk, Luís Castro, defenderá em casa, nos oitavos de final da Liga Europa, uma vantagem de 2-1 com os alemães do Wolfsburgo, para tentar marcar presença nos quartos de final.
Os ucranianos, campeões da Liga Europa em 2008/09, devem encontrar nos ‘quartos’, caso ultrapassem o Wolfsburgo, o Basileia, que venceu na primeira mão, surpreendentemente, o Eintracht Frankfurt, de André Silva e Gonçalo Paciência, por 3-0.
Com aspirações na competição estão também as equipas que têm de definir o caminho a um único jogo: a Roma, de Paulo Fonseca, a ter um jogo ‘cabeça de cartaz’ com o Sevilha, de Julen Lopetegui e do português Rony Lopes, e o Getafe com o Inter de Milão.
Os quartos de final irão opor Getafe ou Inter a Bayer leverkusen ou Rangers, com os alemães a terem vencido a primeira mão dos oitavos por 3-1, enquanto Sevilha ou Roma vão encontrar Olympiacos ou Wolverhampton.
Das 16 equipas em competição, seis venceram a Taça UEFA ou a sua sucessora, a Liga Europa, entre elas o Bayer Leverkusen, Eintracht Frankfurt, Shakthar Donetsk, Manchester United, Inter Milão (três vezes) e o recordista Sevilha (cinco).
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