Esta decisão foi tomada na sequência da suspensão das competições de surf no Havai, hoje anunciada pelas autoridades locais, por causa da dificuldade em evitar a concentração de fãs nas praias (locais públicos) durante os eventos em plena pandemia.
Além do cancelamento do Sunset Open (19 a 28 de janeiro), no qual o surfista português Frederico Morais ia competir, a WSL avançou ainda com o adiamento da terceira prova do circuito principal, agendada para Santa Cruz, na Califórnia, Estados Unidos (EUA), entre os dias 02 e 12 de fevereiro.
A WSL justificou que, além do atual impacto da covid-19 na Califórnia, com o cancelamento da próxima perna havaiana, os surfistas que regressassem às suas casas teriam grandes dificuldades em viajar para os EUA, mais uma vez por causa dos constrangimentos provocados pelo novo coronavírus.
Assim, segundo a entidade que gere o circuito mundial de surf, os atletas de elite só voltam a competir em abril, em Bells Beach, na Austrália.
De resto, a suspensão das competições profissionais de surf no Havai também levou ao cancelamento da prova de ondas gigantes em Jaws, sublinhou a WSL.
A edição de 2020 do circuito mundial (WCT) foi cancelada pela entidade, devido à pandemia, e a de 2021 foi reorganizada, começando com o Billabong Pipe Masters, no Havai, que, tradicionalmente, encerrava a competição, mas que se disputou em dezembro e foi ganho pelo havaiano John John Florence.
Depois, o WCT devia prosseguir em Sunset Beach, também no Havai, entre 19 e 28 de janeiro, e nos Estados Unidos, em Santa Cruz, entre 02 e 12 de fevereiro, mas tal já não vai acontecer.
A edição de 2021 do WCT prevê ainda outros 10 campeonatos, entre os quais o Meo Pro Peniche, que não tem data definida.
Frederico Morais, de 28 anos, voltou a integrar o WCT depois de ter sido relegado em 2018 para o circuito de qualificação, que venceu em 2019, ano em que assegurou também uma vaga para Portugal nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que foram adiados para 2021 também por causa da covid-19.
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