A Liga NOS entrou de férias. A Taça CTT fará as despesas entre o Natal e o Ano Novo, sendo que a principal competição do futebol português só regressa depois do Dia de Reis.
Olhemos, então para os números da Liga disputadas que estão 15 jornadas. O que dá 135 jogos dos 306 que totalizam o campeonato português.
Comecemos pelos golos: ao todo já se gritou por 318 ocasiões. O que dá uma média de 2,36 golos por jogo. A maior fatia nasce de bola corrida (214). Restam 98 que tem origem em bola parada. Se retirarmos os 23 que surgem da marca de grande penalidade, os restantes resultam de jogadas de laboratório. Seja de canto (45), livres indiretos (18), diretos (9) ou lançamento (3). E naqueles momentos que o azar de uns é a sorte de outros contabilizam-se 11 autogolos.
O campeonato português está, até à data, inclinado à direita: 144 golos foram marcados com o pé destro. A cabeça e o pé esquerdo estão equiparados com 81 cada. E é também na grande área que quase tudo acontece. A origem dos festejos acontece por 267 vezes naquele retângulo, sendo que somente por 43 ocasiões em que a bola entrou na baliza veio “do meio da rua”.
O maliano Marega (Guimarães) e o internacional português, André Silva (Porto), são os reis dos golos, 10 cada. Cada qual leva dois da marca de onze metros.
O Benfica, líder da prova, tem também o melhor ataque, com 34. Segue-se o Porto, segundo classificado, com 28. Na defesa menos batida invertem-se os papéis entre os dois da frente da Liga. Casillas (Porto) tem 7 golos sofridos, menos um que Ederson (Benfica).
Há quem marque e há quem sofra. O Feirense, que este ano subiu ao principal escalão do futebol nacional, é a equipa mais batida do campeonato até à data. 30 golos sofridos o que dá em média dois golos por jogo. O Belenenses, por sua vez, é o conjunto menos eficaz. Somente festejaram por 10 vezes, o que dá 0,7 de média de golo por jogo.
Empate a uma bola faz lei
O guarda-redes, Cláudio Ramos, Tondela, último classificado e terceira defesa mais batida (25 golos sofridos), ocupa o lugar cimeiro do jogador com mais minutos jogados (1437).
O empate 1-1 é o resultado que mais vez se verificou na Liga NOS. 18 no total. No 1X2 da bola, por 17 vezes o placard registou a magra vitória forasteira por 0-1 e a vitória caseira tangencial de 2-1.
O Braga lidera nas goleadas com o 6-2 diante ao Feirense, na jornada 11, no estádio da Pedreira. O Porto, na qualidade de visitante, já por duas vezes “deu chapa 4”. A equipa de Nuno Espírito Santo regressou com esse resultado da Madeira (Nacional) e de Santa Maria da Feira.
Benfica o mais vitorioso, Moreirense quem mais perdeu
A equipa treinada por Rui Vitória lidera o campeonato, somando 12 vitórias em 15 jogos. Porto e Braga têm menos duas. Águias e Dragões só por uma vez não pontuaram.
Do lado oposto estão Nacional e Moreirense, equipa que já sofreu a tradicional chicotada psicológica com Augusto Inácio a ocupar o lugar de Pepa. Cada uma já conheceu o sabor amargo da derrota por 10 vezes. O Desportivo de Chaves, por sua vez, é o rei dos empates: 7.
Os cinco primeiros classificados (Benfica, Porto, Braga, Sporting e Guimarães) lideram também eles as assistências nos estádios. O estádio da Luz já recebeu 390.748 espetadores, em sete jogos ali disputados, sendo que a maior assistência foi o Benfica-Sporting (63.312). E nas 10 maiores assistências, a Luz ocupa as 7 primeiras posições. O Dragão (que tem uma média de 34.686, abaixo dos 43.538 do Sporting e 55.821 que visitam a Luz) recebeu 50 mil pessoas na receção à equipa treinada por Rui Vitória. Por Alvalade já passaram 348.301 adeptos, sendo a receção ao Porto a maior assistência da época (49.399).
Fábio Veríssimo já puxou 59 vezes do cartão e expulsou sete jogadores
Por fim, o árbitro. É também ele uma figura do jogo. Por isso é alvo das estatísticas da Liga. E essas deixam perceber tendências. Fábio Veríssimo, internacional da Associação de Futebol de Leiria, já apitou 8 dos 15 jogos do campeonato. E já puxou do bolso 59 cartões, 52 de cor amarela e 7 vezes o encarnado. No Arouca-Benfica (4ª jornada, 9 de setembro) mostrou 10 amarelos e um vermelho. Recorde até à data.
Ao todo os árbitros portugueses já mostraram 641 cartões, 605 amarelos e 36 cartões vermelhos. João Matos (Viseu) só apitou uma partida da Liga NOS e puxou cinco vezes da cartolina.
João Palhinha, Belenenses, médio emprestado pelo Sporting, é o alvo principal da disciplina dos homens do apito. Já foi admoestado por sete vezes com o cartão amarelo.
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