A lançadora natural do Barreiro, de 34 anos, começou o Grupo B do concurso com 57,70, prosseguindo com 62,85 e um ‘nulo’, assegurando um lugar entre as 12 que vão à final, marcada para segunda-feira, às 20:00 locais (12:00 em Lisboa).

A estreante em Jogos Olímpicos chegou a Tóquio2020 com a 12.ª melhor marca mundial do ano, com os 66,40 do recorde nacional alcançado em Leiria, em 06 de março último.

Antes, Irina Rodrigues não foi além de 57,03 metros na qualificação e falhou a final, ficando no 25.º lugar, na primeira vez que estiveram duas portuguesas no concurso de lançamento do peso dos Jogos Olímpicos.

Irina Rodrigues cumpriu a sua terceira presença olímpica, depois de ter sido 32.ª em Londres2012 e desistido no Rio2016, devido a uma fratura do perónio, já na Aldeia

Tóquio2020 foi a primeira edição dos Jogos Olímpicos com duas portuguesas no concurso do lançamento do disco, disciplina em que os melhores resultados lusos foram alcançados pela anterior recordista nacional Teresa Machado, com o 10.º lugar em Atlanta1996 e o 11.º em Sydney2000.

"Comecei muito nervosa, mas depois consegui relaxar"

“Na final espero passar para as oito primeiras, essa já era a minha medalha. E, se possível, com novo recorde nacional. Sempre pensei em chegar à final e no recorde nacional, porque sei que se isso acontecer poderei ir às medalhas”, afirmou Liliana Cá, na zona mista do Estádio Olímpico.

A qualificação ditou a eliminação da holandesa Jorinde van Klinken, detentora da melhor marca do ano (70,22), sem conseguir melhor do que 61,15 metros, o que lhe valeu o 14.º posto, num concurso em que apenas a norte-americana Valarie Allman e a indiana Kamalpreet Kaur alcançaram as marcas de qualificação direta, com 66,42 e 64,00, respetivamente.

A croata Sandra Perkovic, atual campeã olímpica, foi a exceção na ‘razia’ ao anterior pódio olímpico, sendo a primeira ‘repescada’, com 63,75 mestro, após a francesa e vice-campeã Mélina Robert-Michon não ter conseguido melhor do que o 15.º posto, com 60,88, e a cubana Denia Caballero, bronze no Rio2016, não ter ido além do 23.º, com 57,96.

“Eu considero que foi muito positivo, porque é a minha primeira vez nos Jogos Olímpicos. Comecei muito nervosa, mas depois consegui relaxar. A mim, basta-me meter um [disco] dentro e o resto já é mais calmo, o primeiro deixa-me sempre mais tensa”, explicou.

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