Lorenzo, que vai deixar a Yamaha para representar a Ducati, conquistou assim a 65.? vitória da carreira, a 44.? em MotoGP.

O italiano Andrea Iannone (Ducati), terceiro, completou o pódio em Valência, última corrida da temporada.

“Por um segundo ganhei esta prova. Estou muito satisfeito de ter podido, ao longo da corrida, conservar a vantagem que alcancei logo no arranque”, declarou Lorenzo, que põe termo a uma profícua colaboração de nove anos com a Yamaha, equipa pela qual conquistou três títulos mundiais: 2010, 2012 e 2015.

O italiano Valentino Rossi (Yamaha), que já tinha garantido o segundo lugar no Mundial, terminou na quarta posição no circuito Ricardo Tormo Cheste.

No final de um campeonato muito disputado, a Honda conquistou assim o título de melhor construtor, com a Movistar Yamaha a ser designada melhor escuderia.

Em Moto2, o motociclista português Miguel Oliveira (Kalex), de regresso às pistas, terminou em 13.º lugar a 17.ª e última prova do Mundial da categoria.

O vice-campeão mundial de Moto3, que subiu este ano à categoria intermédia, tinha falhado as duas últimas corridas depois de fraturar uma clavícula na primeira sessão de treinos livres do Grande Prémio do Japão.

O francês Johann Zarco (Kalex), que já tinha assegurado o segundo título consecutivo, alcançou a sétima vitória da temporada, seguido do suíço Thomas Luthi (Kalex) e do italiano Franco Morbidelli (Kalex).

Na classificação do Mundial, Miguel Oliveira terminou na 21.ª posição, com 36 pontos, a apenas um do 20.º, o espanhol Xavi Vierge (Tech 3), que foi 12.º na corrida de hoje e garantiu o ‘título’ de melhor ‘rookie’ do ano.

“No final, não consegui estar perto do [Xavi] Vierge, para tentar a ultrapassagem e a primeira posição nos ‘rookie’, mas, depois de tantas corridas sem pontuar, fiquei a apenas um ponto desse prémio. As corridas são mesmo assim”, disse o piloto de Almada, citado pela sua assessoria de imprensa.

A prova de Valência assinalou a despedida de Miguel Oliveira da Leopard Racing, já que em 2017 ‘vestirá as cores’ da KTM.

“Foi uma corrida muito longa e creio que, depois de ter estado tanto tempo parado, e a recuperar de uma lesão como estive, torna-se complicado conseguir regressar com um ritmo de corrida elevado”, explicou o português.

Em Moto3, venceu o sul-africano Brad Binder (KTM), que já tinha assegurado também o título mundial, encerrando a época com o sétimo triunfo do ano.

O espanhol Joan Mir, o melhor ‘rookie’ da categoria, e o italiano Andrea Migno, ambos também da KTM, completaram o pódio.

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Lusa/fim