Escreve o Diário de Notícias que o presidente do Benfica disse que o acordo foi atingido com um "aperto de mão".

"Neste clube, temos memória e é com o presente que preparamos o futuro. O presente é estares cá e o futuro é contigo a vestir esta camisola", disse Luís Filipe Vieira ao capitão das águia, citado pela Renascença.

Luisão chegou ao Benfica na época 2003/04, com 22 anos, tendo-se estreado a 14 de setembro de 2003, frente ao Belenenses (3-3), na casa emprestada do Estádio Nacional. Foi titular, como nos restantes 499 jogos, e marcou aos 87 minutos.

O brasileiro jogou no centro da defesa ao lado de Argel, num ‘onze’, orientado por José Antonio Camacho, ainda com Moreira, Miguel, Ricardo Rocha, Tiago, Petit (Andersson), João Pereira, Alex, Sokota (Roger) e Féher (Hélder).

Nascido em Amparo, São Paulo, a 13 de fevereiro de 1981, Ânderson Luiz da Silva continua ao serviço do Benfica, a cumprir a 14.ª época, sendo que tem há muito um lugar de ‘ouro’ reservado na história do clube, pela longevidade, o exemplo, a liderança, os jogos, os golos decisivos e, claro, os títulos.

Ao serviço dos ‘encarnados’, Luisão arrebatou 17 troféus, nomeadamente cinco campeonatos, duas edições da Taça de Portugal, sete da Taça da Liga e três da Supertaça.

O central brasileiro é também, como já lembrou várias vezes o presidente do clube, Luís Felipe Vieira, o único jogador que testemunhou a recuperação do Benfica, já que chegou numa altura de crise, em que os títulos escasseavam e a equipa andava com a ‘casa’ às costas, com o novo estádio a ser construído.

Em termos globais de presenças, já só ‘perde’ para três jogadores, sendo que, na Europa, é líder destacado, com 122 – 64 na Liga dos Campeões e 58 na Liga Europa/Taça UEFA -, contra 77 de Veloso e 75 do ‘rei’ Eusébio e de Nené.

Faltou-lhe um título, que esteve perto de conquistar por duas vezes, nas finais da Liga Europa de 2012/13 e 2013/14, perdidas nos descontos para o Chelsea (1-2) e nos penáltis para o Sevilha (2-4, após 0-0 nos 120 minutos), respetivamente.

Internamente, Luisão está intimamente ligado ao fim da maior seca do clube no campeonato: foi dele o golo ao Sporting (1-0), na 33.ª e penúltima ronda na I Liga 2004/05, decisivo para acabar com um jejum de 11 anos, desde a época 1993/94.

O título seguinte (2009/10), também teve o selo do ‘girafa’, que, à 24.ª ronda, marcou o golo do triunfo sobre o Sporting de Braga (1-0), colocando o Benfica seis pontos à maior sobre os ‘arsenalistas’, que foram vice-campeões.

Nos últimos três campeonatos, Luisão, que soma 309 jogos e 25 golos na prova, não precisou de marcar golos decisivos, mas, com exceção da época passada, assinalada por grave lesão, foi elemento sempre preponderante, com nas outras conquistas.

Autor de 45 golos, sendo que ‘marcou o ponto’ em cada uma das 14 épocas de ‘águia’ ao peito, o brasileiro teve outros momentos inesquecíveis, com o tento ao Liverpool (1-0 em 2005/06) e o ‘bis’ no reduto do Tottenham (3-1 em 2013/14).

Esta terça-feira, Luisão festejou o 500.º jogo pelo Benfica frente ao Borussia Dortmund, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol.

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