"Hoje temos que ficar separados, mas mais unidos do que nunca", escreveu Maradona na sua conta no Instagram.

O ex-capitão da seleção argentina, campeão do Mundo no México em 1986, acompanhou a sua publicação com uma foto do presidente da Argentina, Alberto Fernández, que colocou uma fita de capitão no braço esquerdo. "Quando as batatas queimam, é o capitão quem deve sair e demonstrar", disse o '10'.

Maradona, de 59 anos, mostrou o seu apoio ao presidente argentino, que na noite de quinta-feira ordenou o isolamento social obrigatório dos argentinos para impedir a propagação do coronavírus.

No país sul-americano, o número de infetados até quinta-feira era de 128, com três mortes, segundo o último relatório oficial.

No início da semana, o ex-treinador da Albiceleste aplaudiu a suspensão total dos torneios locais depois de terem jogado algumas semanas, mas à porta fechada.

"Vamos parar a bola, rapazes, vamos parar tudo, o que estamos à espera?", afirmou Maradona devido ao atraso na suspensão do futebol, apesar da recomendação oficial de ficar em casa, que se tornou isolamento obrigatório a partir desta sexta-feira e até 31 de março.

Também o jogador do Barcelona, Lionel Messi, participou num vídeo, gravado e transmitido por iniciativa da primeira-dama, Fabiola Yañez, onde os argentinos são chamados a cumprir o isolamento.

"Por favor, fique em casa", diz Messi, no vídeo em que outras figuras populares da Argentina, como as cantoras Tini Stoessel e Lali Espósito, e o casal formado pela atriz Luisana Lopilato e o músico canadense Michael Bublé, que diz em inglês: "Fique em casa".