A tenista russa, que completou 30 anos na semana passada, foi aplaudida neste regresso, mostrando estar em forma na vitória em dois sets, com os parciais de 7-5 e 6-3.

Muito criticada depois do seu caso de doping, temia-se que o regresso aos campos, graças a um 'wild card', fosse motivo de vaias, mas assim não aconteceu e a mediática jogadora russa foi claramente acarinhada pelo público nas bancadas.

Esse convite não foi bem visto por várias adversárias, que entendiam que Sharapova não devia ser protegida e deveria sim recuperar o seu lugar no 'ranking' pela forma normal, mesmo que isso implicasse disputar fases de qualificação e jogar torneios de prémios menores.

Aparentemente nervosa de início, com o olhar fixo, começou a perder os dois primeiros jogos, sucedendo-se as faltas diretas. Depois, pouco a pouco, 'reentrou' no jogo.

Vinci não aproveitou a vantagem inicial para marcar a diferença e Sharapova, muito concentrada, fez o quadro chegar a 5-5. Seguiu-se um 'break' decisivo e um ‘set’ fechado a 7-5, agora já com menos pressão.

O segundo ‘set’ foi mais controlado e regular, sempre na frente, até à explosão de alegria, pontuada com um grito agudo, como nos 'velhos tempos' da antiga número um mundial.

Maria Sharapova é uma figura do ténis mundial há mais de uma década, tendo chegado a número um do 'ranking' aos 18 anos. Tem, como melhores resultados, cinco vitórias em torneios de Grand Slam.

Um rude golpe na carreira foi a suspensão de dois anos aplicada pela ITF, depois de um controlo positivo. o castigo viria a ser reduzido para 15 meses pelo Tribunal Arbitral do Desporto, que considerou que neste caso não havia dolo.

Sharapova utilizava há anos meldonium, uma substância que antes era permitida, mas que foi reclassificada pela Agência Mundial Antidopagem no início de 2016. Passou a proibida, quando se constatou a conexão entre o seu consumo e os resultados desportivos obtidos, em vários casos.

Vários desportistas russos não conferiram devidamente as alterações da listagem de substâncias proibidas em 2016 - foi assumidamente o caso da tenista, que continuou a consumir meldonium sem, alegadamente, saber que não era permitido.

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