Com a prova feminina a iniciar-se bem mais cedo que a masculina, a queniana Mary Keitany, boa conhecedora do percurso, isolou-se pouco depois dos 25 quilómetros, para acabar em 2:22.48 horas, registo só inferior ao recorde da competição, as 2:22.31 da queniana Margaret Okayo, em 2003.
Esta foi a quarta vitória, em cinco anos, da atleta africana, que, ainda assim, está longe dos nove triunfos conseguidos pela norueguesa Grete Waitz, entre 1978 e 1988.
A segunda classificada foi outra queniana, Vivian Cheruiyot, que chegou 3.13 minutos depois de Keitany. A vencedora do ano passado, Shalane Flanagan, foi terceira, em 2:26:22, sendo mais rápida do que em 2017 (2:26.53), quando se tornou a primeira norte-americana a vencer em Nova Iorque desde 1977.
Atrás dela, ficaram a norte-americana Molly Huddle, com 2:26.44, a etíope Rahma Tusa, com 2:27.13, e a também anfitriã Desiree Linden, vencedora da Maratona de Boston, com 2:17.51.
Em masculinos, o triunfo pertenceu ao etíope Lelisa Desisa, graças a um forte ‘sprint’ na parte final da prova.
Duas vezes vencedor da Maratona de Boston, em 2013 e 2015, o etíope, de 28 anos, terminou em 2:05.59 horas, derrotando, já em Central Park, o seu compatriota Shura Kitata (2:06.01), a grande revelação da prova.
O vencedor do ano passado, o queniano Geoffrey Kamworor, que ainda não havia perdido esta temporada, foi apenas terceiro com a marca de 2:06.26 horas.
Fora do pódio, ficaram o etíope Tamirat Tola (quarto, com 2:08.30 horas) e o queniano Daniel Wanjiru (quinto, com 2:10.21).
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