O anúncio surge um dia depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado que os Estados Unidos se iriam retirar do Acordo de Paris sobre o clima.
O objetivo da doação é o de apoiar as operações do secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, nomeadamente aquelas que se "destinam a ajudar os países a atingir os seus compromissos no quadro do Acordo de Paris de 2015", anunciou o milionário, através de um comunicado da sua Fundação Bloomberg Philanthropies.
Bloomberg é enviado-especial da ONU para as cidades e as alterações climáticas.
"Os americanos não se vão retirar do acordo de Paris", adiantou Michael Bloomberg. "Pelo contrário, vamos fazê-lo avançar", concluiu.
A Bloomberg Philanthropies vai associar-se a outros parceiros para conseguir os "cerca de 15 milhões em fundos para compensar o que o secretariado da ONU vai perder devido ao recuo de Washington".
Além das críticas pela decisão política de Donald Trump, as várias instituições envolvidas expressaram receios quanto às consequências financeiras tanto para a Convenção-Quadro da ONU (23% do seu orçamento é suportado pelos Estados Unidos) como para a ajuda internacional aos países mais pobres, no âmbito do Fundo Verde.
"Os americanos vão honrar e respeitar o Acordo de Paris" e "não há nada que Washington possa fazer para nos travar", disse Bloomberg no seu comunicado.
O milionário de 75 anos é considerado pela revista Forbes a oitava pessoa mais rica do Mundo.
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