“A KTM deu-me muito conforto para a minha carreira desportiva. Eu tinha os próximos quatro anos da minha vida garantidos, mas, no fundo, eu sabia que não era isso que queria. Eu queria experimentar novas oportunidades e ser mesmo campeão do mundo, o que acredito acontecerá brevemente”, disse o piloto luso.
A transferência de Miguel Oliveira para a RNF Aprilia foi uma das surpresas da temporada passada, tendo a KTM ainda tentado segurar o piloto que mais vitórias obteve para a equipa na categoria rainha do motociclismo de velocidade, quatro.
“Não poderei dizer que a KTM portou-se mal comigo. Simplesmente tínhamos maneiras diferentes de pensar. A reestruturação da equipa passou por ter outro piloto além de mim. Essas diferenças criaram distâncias entre nós. Não que a porta não estivesse aberta, porque eles queriam mesmo que eu ficasse e corresse pela GASGAS, que é basicamente a KTM pintada de vermelho”, sublinhou Oliveira.
O corredor luso disse que, na ocasião, “a ideia era trazer de volta a marca GASGAS e ter um par de corredores ibéricos”.
“Eles queriam um corredor espanhol e um português, mas eu não gostava muito da ideia. Eu acreditava honestamente que há alturas na nossa vida em que precisamos de mudar. Há comboios que só passam uma vez e tens de aproveitar essas oportunidades. Eu ansiava por essa mudança e sair da minha zona de conforto”, completou.
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