O piloto de Almada partiu do 20.º lugar da grelha mas conseguiu recuperar dez posições nas primeiras três voltas da corrida, antes de se fixar no 11.º lugar, imediatamente à frente do seu principal adversário na luta pelo título, o italiano Francesco Bagnaia (Kalex), não conseguindo repetir o triunfo do ano passado no circuito de Phillip Island.
Oliveira terminou a 8,675 segundos do vencedor, que foi o seu companheiro de equipa, o sul-africano Brad Binder e com 1,050 segundos de vantagem sobre Bagnaia.
"Este era um fim de semana em que as expectativas eram elevadas, depois do resultado do ano passado. Mas nunca me senti confortável pelo que fizemos algumas alterações para tentar melhorar. Contudo, fizeram-me perder um pouco de confiança na mota, sobretudo com o trem dianteiro. É uma pena que não tenhamos conseguido tirar partido desta oportunidade de reduzir a diferença para o líder em mais pontos, mas temos de manter a cabeça levantada e concentrarmo-nos na Malásia, uma prova onde estivemos muito bem no ano passado", referiu o português, que em 2017 também ganhou em Sepang.
"Temos de manter a calma e tentar tirar o máximo de partido da corrida. Estamos na luta pelo título e vamos continuar a tentar, que é o mais importante", finalizou Miguel Oliveira, que ajudou a Red Bull KTM Ajo a manter a liderança do campeonato de equipas, com 445 pontos, mais 35 do que a Sky Racing Team VR46, de Valentino Rossi.
O piloto português está agora a 36 pontos de Francesco Bagnaia, que pareceu jogar à defesa. O italiano chegou a estar na quinta posição nas voltas iniciais, depois de ter largado do 16.º posto da grelha, mas depois deu ideia de ter esperado pelo chefe de fila da KTM, mantendo-se na roda da mota do piloto de Almada até ao final.
No próximo fim de semana realiza-se o GP da Malásia, 18.ª e penúltima prova da temporada. Miguel Oliveira terá de recuperar 12 pontos ao seu adversário para poder levar a decisão do título para a derradeira corrida, em Valência, no dia 18 de novembro.
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