Em declarações divulgadas pela sua assessoria de imprensa, o piloto de Almada destacou o facto de ter conseguido “terminar nos pontos”, mas “ainda assim com grande potencial” para ter terminado “mais à frente”.

Oliveira chegou a rodar na 10.ª posição, mas a sete voltas do final começou a perder posições, até se fixar no 13.º lugar.

“Como esperado ontem, as condições foram um pouco mais difíceis e, obviamente, que isso não jogou a favor de ninguém. Da nossa parte era difícil de termos conseguido gerir o desgaste do pneu dianteiro, na parte direita, e após 10 voltas já não me restava qualquer borracha desse lado”, relatou o piloto português.

Uma vez que a corrida foi disputada já de noite, com as temperaturas mais baixas, os pilotos foram todos obrigados a escolher pneus com mistura macia, que tem mais aderência, mas, também, um desgaste mais rápido.

“Quando conseguimos usar um pneu duro à frente somos competitivos, como se vê nos treinos livres 3 e 4. Mas quando somos obrigados a usar o pneu macio pela temperatura, simplesmente torna-se impossível de gerir qualquer desgaste. Torna-se uma corrida para tentar chegar ao final e não na base do desempenho”, disse o piloto da KTM.

Miguel Oliveira tem, agora, a segunda jornada do campeonato já no próximo domingo, no mesmo circuito de Losail, nos arredores de Doha.

“[Temos de estar de] cabeça levantada e na próxima semana estaremos aqui para fazer melhor e continuar a trabalhar”, concluiu.

Com o 13.º lugar de hoje, o piloto luso somou três pontos, estando a 22 do líder, o espanhol Maverick Viñales (Yamaha), que se impôs às Ducati do francês Johan Zarco e do italiano Francesco Bagnaia.

Portugal acolhe a terceira ronda da temporada, em 18 de abril, no Algarve.