O boletim clínico desta quinta-feira referente ao estado de Ángel Nieto ditava que situação do ex-piloto era "muito crítica”, após ter apresentado um “agravamento súbito”, que levou “à realização de uma craniotomia descompressiva urgente para aliviar a pressão intracraniana”.
Nas horas que se seguiram à intervenção, efetuada esta madrugada, Ángel Nieto não estava a responder de “forma satisfatória” nem a reagir a outras medidas farmacológicas a que tem sido submetido. Esta tarde, a sua morte foi confirmada pelos meios de comunicação espanhóis.
Ángel Nieto, de 70 anos, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva da Policlinica Nuestra Señora del Rosário, em Ibiza, desde 26 de julho, depois de ter sofrido um acidente com a sua moto-quatro na estrada para Santa Gertrudis.
O ex-piloto, campeão mundial por sete vezes em 125 cc e seis em 50 cc, na década de 70 e 80 do século passado, foi atingido por um carro, projetado do veículo motorizado que conduzia, sofrendo um golpe forte na cabeça.
Em mensagem divulgada na rede social Twitter, o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, lamentou já a morte do antigo piloto, “lenda do motociclismo e do desporto espanhol”.
A organização do Mundial de MotoGP lamentou também o desaparecimento de “uma lenda” e “um homem que será sempre recordado pelo seu carisma e pela sua energia”.
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