O antigo guarda-redes, de nome Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido por Manga, morreu no hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, sendo o corpo velado no salão nobre do clube, quarta-feira, dia em que se realiza o funeral, para o cemitério de São João Batista, em Botafogo.

Pelo Botafogo, Manga venceu 20 competições e é referência maior dos alvinegros, a par de Garrincha, Nilton Santos e Jairzinho. Titular no campeonato do Mundo de 1966, onde o Brasil teve campanha curta, jogou também pelo Internacional e pelo Nacional, do Uruguai.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decretou um minuto de silêncio por Manga, a ser respeitado na próxima jornada das duas principais divisões brasileiros.

Nascido em 1937 no Recife, Pernambuco, iniciou a carreira no Sport, um dos principais clubes da região.

Seria no Botafogo que mais brilhou, entre 1959 e 1968, disputando 442 jogos, o quarto maior registo entre os alvinegros.

Por quatro vezes foi campeão estadual do Rio de Janeiro e teve por companheiros jogadores míticos como Garrincha, Didi, Gerson e Jairzinho, que, ao contrário dele, foram campeões do Mundo.

Na seleção, apenas esteve no Mundial de 1966, na Inglaterra. O Brasil, que se apresentou como bicampeão em título, foi eliminado na fase de grupos, na qual perdeu por 3-1 com Portugal, de Eusébio.

Depois do Botafogo, rumou ao Uruguai, para defender as redes do Nacional de Montevideu, ganhando em 1971 a Taça Libertadores e a Taça Intercontinental.

De novo no Brasil, foi campeão em 1975 e 1976, pelo Internacional de Porto Alegre. Viria a terminar a carreira, aos 45 anos, no Barcelona de Guayaquil, do Equador.

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