“As suas falhas, pelas quais reconheceu total responsabilidade, não devem fazer esquecer o impacto positivo que Chuck teve no futebol internacional”, afirmou o advogado em comunicado.
Blazer, que se tornou informador da polícia federal (FBI) e da Justiça norte-americana, foi irradiado do futebol pelo Comité Independente de Ética da Federação Internacional de Futebol (FIFA), pelo envolvimento no caso de corrupção que abalou a instituição.
A colaboração com a justiça levou à prisão dirigentes do organismo, assim como de parceiros.
Antigo secretário-geral da CONCACAF [Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas], a confederação da América do Norte, Central e Caraíbas, entre 1990 e 2011, Blazer foi membro do comité executivo da FIFA entre 1997 e abril de 2013.
Blazer denunciou subornos para as atribuições dos Mundiais de 1998 e 2010, as comissões pedidas pela exclusividade de difusão de torneios, entre outras situações, que levaram a que a Justiça norte-americana avançasse com um processo de associação criminosa e corrupção contra vários dirigentes da FIFA, em vésperas do último congresso.
O norte-americano assumiu-se culpado em novembro de 2013 de dez tipos de crimes.
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