Miguel Oliveira teve de passar pela primeira fase da qualificação, a Q1, depois de ter sido apenas 16.º na terceira sessão de treinos livres, concluindo a sua qualificação com o tempo de 1.23,944 minutos, a 0,950 segundos do mais rápido e autor da ‘pole position’, o espanhol Jorge Martin (Ducati).
O piloto da Ducati marcou mesmo um novo recorde no circuito austríaco, com o tempo de 1.22,994 minutos.
O italiano Francesco Bagnaia (Ducati) foi segundo, a 0,044 segundos de Martin e o francês Fábio Quartararo (Yamaha) ficou em terceiro, a 0,081 segundos.
Face aos acontecimentos, Miguel Oliveira considerou que foi “um dia positivo”.
“Depois das avaliações de ontem [sexta-feira], percebemos que tinha uma fissura no rádio e bastante líquido em redor dos ossos da mão, o que me causa bastante dor. Hoje, quando acordei, doía-me bastante, mas tinha de tentar”, começou por explicar o piloto de Almada.
Admitindo ter sentido “bastantes limitações” na terceira sessão de treinos livres, mesmo assim decidiu “continuar” por se ter encontrado “suficientemente competitivo”.
Ainda assim, tinha de fazer gelo entre cada sessão para minimizar a inflamação e o inchaço no pulso direito, mas conseguiu o 10.º tempo nos quartos treinos livres, tendo conseguido apurar-se para a segunda fase da qualificação, a Q2, ao ser o segundo mais rápido na Q1.
Contudo, o piloto da KTM ainda não sabe o que esperar da corrida de domingo.
“Não sei que resultado ambicionar, mas iremos dar o nosso melhor. Vou tentar recuperar o máximo possível para estar o melhor que conseguir na corrida”, prometeu.
Miguel Oliveira chega a esta ronda que marca o início da segunda metade da temporada na sétima posição, com 85 pontos, a 71 do líder, o francês Fábio Quartararo (Yamaha).
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