“Qualquer derrota dói, mas nesta situação dói ainda mais, mas a vida continua”, afirmou o também técnico dos San Antonio Spurs, da Liga norte-americana (NBA), após um jogo que acabou com um ciclo de 58 triunfos FIBA dos Estados Unidos, desde 2006.
Popovich reconheceu que o Mundial é uma competição “muito importante” e, como tal, a sua equipa “gostaria de ter vencido, como qualquer outra”.
“Penso que o treinador [Vicent] Poulet e o seu grupo fizeram um trabalho sensacional”, elogiou o técnico norte-americano, acrescentando: “Foi a melhor equipa de França que já vi, porque jogaram dos dois lados do campo”.
Segundo Popovic, “a França não é só uma equipa ofensiva, um par de jogadores, é uma equipa que também defende, são físicos, jogam bem individualmente, funcionam defensivamente com um grupo, com trocas, exploram o lado fraco e ganham ressaltos”.
“Eles encaixam-se muito bem, todas as partes encaixam. Têm profundidade no plantel e estiveram muito bem”, prosseguiu, conformado, o selecionador dos Estados Unidos.
No conjunto norte-americano, Donovan Mitchell foi o melhor, com 29 pontos, embora nenhum no último período: “Penso nas vezes que havia jogadores abertos e eu não passei, nos passes e lançamentos que falhei, não nos 29 pontos”.
“Para mim, o que se destaca é o que fiz mal, o que fica nas nossas cabeças é isso. Qualquer um podia ter feito um bom jogo. Independentemente de terem sido 29 pontos, nove ou zero, perdemos”, lamentou o base dos Utah Jazz.
Por seu lado, Marcus Smart, dos Boston Celtics, lembrou que “para muitos jogadores esta era a primeira experiência [num torneio FIBA]” e serviu para “aprender muito”, sendo que, apesar do desaire, está “orgulhoso’, já que todos “deram tudo”.
Jaylen Brown, também dos Celtics, já esperava “um jogo complicado”, reconhecendo que os Estados Unidos não fizeram “o que era preciso” e que, “infelizmente, a França foi melhor”.
Entre outros capítulos, os norte-americanos estiveram mal da linha de lance live nos momentos decisivos, ao acertarem apenas quatro dos últimos 11, após acertarem 10 em 10 a abrir.
“Dói, dói muito ter falhado esses lances livres [dois em três a 42,8 segundos do fim, que podia ter deixado os Estados Unidos a dois pontos]. Queria tê-los marcado pelos meus companheiros, mas agora já não há nada a fazer”, lamentou Kemba Walker, que na próxima época também representará o conjunto de Boston.
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