“Disse aos jogadores para desfrutarem do jogo e competirem para ganhar. Seguimos o plano, mas o que eu digo é apenas 30%, os outros 70% têm a ver com o espírito deles. Uma vitória justa, de uma equipa inteligente, que já venceu muito e perdeu também”, exaltou.

Raphael Veiga, aos 39 minutos, e Dudu, aos 49, fizeram os golos que permitem aos ‘canarinhos’ sonhar com um título inédito no seu currículo.

“Estou contente por estar em mais uma final, umas perdemos e outras ganhámos. Mas isto dá-nos experiência para estarmos aqui novamente”, regozijou-se o técnico luso, que destacou o espírito de “família” que reina no seu grupo de trabalho no Palmeiras.

Abel Ferreira evitou falar sobre a final ou perspetivar o seu rival de sábado, que será decidido na quarta-feira entre ao Al Hilal de Leonardo Jardim e o Chelsea, respetivamente campeões da Ásia e da Europa.

“Vai ser David contra Golias, não vamos nunca vender ilusões a ninguém”, disse, antes de indicar que seria melhor “esperar para ver” qual será o opositor.

O técnico assumiu conhecer “muito bem” Leonardo Jardim, com quem já trabalhou em Portugal, mas referiu que só falaria do próximo jogo quando conhecer o seu derradeiro obstáculo rumo ao título mundial.

“Falo quando sair o adversário. O que controlamos está feito”, vincou, reconhecendo que agora é tempo para “desfrutar” antes de voltar a “competir”.

Ainda assim, assumiu que a sua equipa está nos Emirados Árabes Unidos com o “propósito de ganhar”.

“Às vezes, perguntam o segredo do sucesso, difícil de conseguir de forma consistente. É trabalho, é disciplina e não fazer o que eu quero. É fazer o que é preciso. É preciso trabalhar. É isso que nós fazemos. Uma equipa adulta, competitiva, e é isso que me enche de orgulho. E uma força que não se vê. O espírito dessa equipa tem uma força que não se vê”, concluiu.

A final do Mundial de clubes, ganha nas últimas oito edições por uma equipa europeia, vai realizar-se no sábado.