Na primeira parte, apenas o Cazaquistão conseguiu marcar, aos 12 minutos, num autogolo do guarda-redes sportinguista Guitta, que acabou por introduzir no fundo da baliza uma bola proveniente de um remate meio atabalhoado do cazaque Albert Akbalikov.

O encontro estava dividido, com maior ascendente dos europeus, que ainda falharam alguns lances de perigo iminente, mas, já no segundo tempo, o Brasil empatou, sem fazer nada por isso, pois o golo surgiu enquanto o Cazaquistão tinha a posse de bola.

Taynan quis atrasar para o guarda-redes Higuita, mas este, contudo, encontrava-se adiantado, não conseguindo impedir que a bola fosse rumo à baliza, aos 25 minutos.

O Brasil podia ter passado para a frente aos 31, mas um pedido de ‘challenge’ pelos cazaques anulou a decisão, com a árbitra Valéria Palma a recorrer ao sistema de vídeo para detetar uma falta de Dieguinho sobre Taynan no lance, entre dois ex-Sporting.

Na resposta ao golo invalidado, foi o Cazaquistão que se recolocou em vantagem no marcador, por Taynan, que surgiu no ‘coração’ da área e limitou-se a encostar um passe de Chingiz Yessenamanov, que, no entanto, seria ‘sol de pouca dura’.

No minuto seguinte, o Brasil igualou de imediato, pelo ‘capitão’ Rodrigo, tabelando com Dieguinho, e, aos 34, passou pela primeira vez para a frente, num lance em que o processo defensivo do Cazaquistão vacilou, com Ferrão a aproveitar as facilidades.

Esse golo dos ‘canarinhos’ afetou o Cazaquistão e, aos 35, Lé sentenciou o resultado, num forte disparo em que Higuita ainda tocou na bola, mas sem a desviar da baliza.

Portugal, que eliminou o Cazaquistão nas meias-finais, por 4-3 nas grandes penalidades, após 2-2 no tempo regulamentar, e Argentina, que venceu o Brasil por 2-1, discutem hoje o título mundial, no mesmo pavilhão.