Arthur, aos 34 minutos, e Richarlison, aos 45, marcaram os tentos dos ‘canarinhos’, ainda desfalcados de Neymar, que já haviam batido Bolívia (5-0, em casa), Peru (4-2 fora) e a Venezuela (1-0 em casa), de José Peseiro.
Em Montevideu, a primeira grande oportunidade foi do benfiquista Darwin Núñez, que, no primeiro jogo a titular pela ‘celeste’, quase marcou aos cinco minutos, num ‘tiro’ à barra, após excelente trabalho individual. Ederson ‘nem a via’.
Os locais foram infelizes num lado do campo e igualmente no outro, quando, aos 34 minutos, um remate frontal de Arthur tabelou em Giménez e traiu Campanã.
Em vantagem, o Brasil ficou ainda mais tranquilo, quase chegou ao segundo golo aos 35 minutos, por Firmino, mas logrou-o mesmo aos 45, num cabeceamento e Richarlison, após canto curto de Everton Ribeiro e centro da esquerda de Renan Lodi.
Ainda antes do intervalo, aos 45+3 minutos, Godín, de cabeça, acertou na barra, após livre de De La Cruz, e as esperanças dos uruguaios, que já não pareciam muitas, acabaram em definitivo aos 71, quando Cavani viu o vermelho direto.
Darwin jogou os 90 minutos nos anfitriões, no lugar de Luís Suárez, que deu positivo à covid-19, enquanto nos forasteiros, o também benfiquista Everton entrou aos 70.
Já em Lima, os argentinos, comandados por Lionel Scaloni, que vinham de um dececionante empate caseiro com o Paraguai (1-1), resolveram o encontro na primeira meia hora, com tentos de Nicolás González, aos 17 minutos, e Lautaro Martínez, aos 28.
González inaugurou o marcador com um pontapé colocado de pé esquerdo, depois de assistido por Giovani Lo Celso, como no tento aos paraguaios, e Lautaro finalizou com mestria, fintando Galesi e atirando para a baliza deserta, após passe de Leandro Paredes.
A formação ‘albi-celeste’ esteve, depois, sempre mais perto do terceiro golo do que os peruanos do primeiro, num jogo em que Lionel Messi, que iniciou a jogada do segundo tento, esteve muito desafinado na hora de atirar à baliza.
O benfiquista Otamendi voltou a ser titular no centro da defesa dos argentinos, vendo o amarelo aos 60 minutos.
Com 10 pontos, face a três vitórias e um empate, a Argentina segue apenas atrás do Brasil. E se os brasileiros somaram o quarto triunfo consecutivo, o Equador, do ‘leão’ Gonzalo Plata, chegou ao terceiro, ao golear em casa a Colômbia, de Carlos Queiroz por 6-1.
Robert Arboleada, aos sete minutos, e Ángel Mena, aos nove, Michael Estrada, aos 32, e Xavier Arriaga, aos 39, colocaram os locais a golear por 4-0, com Queiroz a substituir de imediato quatro jogadores, entre os quais os portistas Uribe e Luis Díaz.
Em ‘cima’ do intervalo, aos 45+1 minutos, James Rodríguez ainda reduziu, de penálti, mas o Equador acabou por retomar o caminho da goleada, com tentos de Plata, que entrou aos 32, marcou aos 78 e viu o vermelho aos 80, e Pervis Estupiñán, aos 90+1.
Se a Colômbia, de Queiroz, viu a situação complicar-se, a Venezuela, de José Peseiro, ganhou nova ‘vida’, ao bater em casa o Chile, por 2-1, num embate em que marcou cedo, aos nove minutos, por intermédio de Luis Del Pino.
Aos 15 minutos, o ‘inevitável’ Arturo Vidal ainda empatou, apontando o seu quarto tento nas eliminatórias, mas, aos 81, a grande ‘estrela’ dos locais, o avançado Salomón Rondon, deu o triunfo ao ‘onze’ de Peseiro, aos 81 minutos.
Em Assunção, aconteceu surpresa, com a Bolívia a conseguir o primeiro ponto fora em eliminatórias de apuramento para o Mundial, num embate em que o Paraguai até começou a ganhar, com um golo de Ángel Romero, aos 19 minutos, de penálti.
Na parte final da primeira parte, Marcelo Moreno, aos 41 minutos, e Boris Cespedes, aos 45, conseguiram a reviravolta, com Gustavo Gómez, aos 66, a salvar um ponto para os locais.
Depois de disputados os quatro primeiros encontros da quarta jornada, o Brasil lidera com 12 pontos, contra nove do Equador, sete da Argentina, seis do Paraguai e do Uruguai, quatro do Chile e da Colômbia, três da Venezuela e um do Peru e da Bolívia.
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