“Hoje o futebol continuou a narrar a sua história, como sempre, de forma apaixonante. Lionel Messi a vencer o seu primeiro campeonato do Mundo, como merecia, pelo seu trajeto”, escreveu Pelé no Instagram.

Messi inaugurou o marcador aos 23 minutos, de penálti, no prolongamento apontou o 3-2, aos 108, e depois converteu o primeiro penálti no desempate que terminou com 4-2 favorável aos sul-americanos.

Com os dois golos marcados, subiu ao quarto lugar do ranking dos melhores marcadores de sempre em mundiais, com os mesmos 13 tentos do gaulês Just Fontaine em 1958, destronando precisamente Pelé, que Mbappé, campeão em 2018, igualou, com 12: o alemão Miroslav Klose lidera com 16, seguido de Ronaldo Nazário com 15 e do germânico Gerd Muller com 14.

“Parabéns, Argentina! Certamente que Diego (Maradona) está a sorrir agora”, completou o tricampeão do Mundo, em 1958, 1962 e 1970, que deixou igualmente elogios a Mbappé e à “campanha incrível” de Marrocos que fez “África brilhar”.

Já Ronaldo Nazário destacou a “despedida digna do génio que, além de ser a estrela do mundial, liderou uma época”.

“O seu futebol dissipa qualquer rivalidade. Vi muitos brasileiros – e gente de todo o Mundo – a apoiar Messi nesta eletrizante final”, disse o bicampeão do Mundo em 1994 e 2002.

Já Neymar escreveu “felicidades, meu irmão” postando uma foto do seu companheiro no Paris Saint-Germain a acariciar a Taça do campeão do Mundo, antes desta lhe ser entregue para a levantar.

Messi, 35 anos, vencedor por sete vezes da Bola de Ouro, já tinha sido campeão olímpico, tinha conquistado a Copa América e ganhou vários títulos de campeão europeu e mundial de clubes, faltando-lhe o mais desejado, ser campeão pela Argentina, o que conseguiu hoje.