“Não é verdade que haja falta de investimento. Relembro que, esta época, comprámos o Grujic por 10 milhões de euros, o Gabriel Veron por 10 milhões de euros, o David Carmo por 20 milhões de euros e outros, como o Eustáquio. Não houve falta de investimento. Agora, o investimento que vier a ser feito nada tem a ver com as eleições”, garantiu Pinto da Costa.
O dirigente, que hoje marcou presença na 20.ª gala do jornal O Gaiense, em Vila Nova de Gaia, salientou que, na sua carreira como dirigente, nunca fez “contratações de jogadores ou treinadores para ganhar eleições”.
“Só quem possa estar de má-fé pode pensar assim. Não tenho no meu pensamento as eleições, falta mais de um ano para isso. Nesta altura, nem sequer sou candidato porque não é o tempo disso. Garanto é que, se vier a ser candidato, não será por isso que investirei um milhão a mais ou a menos do que é habitual”, completou.
Sobre a prestação da equipa na I Liga, em que ocupa o segundo lugar, a 10 pontos do líder Benfica, o presidente do FC Porto afirmou que os ‘dragões’ vão continuar a lutar pelo título, quando faltam nove jornadas para o final da competição.
“Só atiramos a toalha ao chão quando matematicamente não for possível. Vamos encarar o próximo jogo [com o Portimonense, em 2 de abril] como sendo para ganhar, e os seguintes também. Naturalmente que [o título] é mais fácil para quem está à frente do que para quem está atrás”, analisou Pinto da Costa.
O presidente do FC Porto comentou, ainda, a frustração do treinador Sérgio Conceição após a eliminação da equipa na Liga dos Campeões, frente ao Inter de Milão, nos oitavos de final.
“Qualquer um do FC Porto que falasse nessa altura tinha de demonstrar uma grande frustração porque todos tínhamos o desejo e a ambição de passar. Estávamos convencidos de que seria possível e o jogo demonstrou que esse sentimento era razoável. O Sérgio falou com frustração e eu, se tivesse falado, também estaria frustrado”, confessou.
O dirigente marcou presença no evento do jornal O Gaiaense para participar numa homenagem ao ex-jogador e antigo dirigente do clube Fernando Gomes, que morreu em novembro do ano passado, recordando o ‘bibota’ como “um atleta exemplar”.
“Foi um dos melhores jogadores e pontas-de-lança de sempre. Serve de exemplo para qualquer um. Era um atleta exemplar, que dentro do campo dava tudo. É isso que se exige de um profissional e atleta do FC Porto. Não foi por acaso que ganhou duas Botas de Ouro”, concluiu.
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