“O problema do racismo e da brutalidade policial no nosso país tem de parar”, realçou o responsável máximo pela NBA, Chris Paul, citado pela agência AFP.
E acrescentou: “É o nosso trabalho, como jogadores e como Liga, usar a nossa plataforma coletiva para esclarecer estas questões e refletir sobre elas”.
Adam Silver garantiu ainda que quando a temporada recomeçar, em finais de julho, o “objetivo comum será chamar a atenção para estes temas importantes como a justiça social”.
Após a morte de George Floyd, os jogadores da NBA pediram ações concretas contra a injustiça social, particularmente nas práticas de contratação na modalidade.
Apesar de nenhum plano em concreto estar decidido ainda, várias propostas foram apresentadas nos últimos dias.
Entre os pedidos dos jogadores estão uma melhor representação dos jogadores de cor negra nos órgãos de administração da NBA, e ainda doações a favor de organizações que defendam a comunidade afro-americana ou até mesmo a criação de uma fundação pela NBA para permitir que essa comunidade beneficie de melhor oportunidades de educação e económicas.
“A Liga e os jogadores têm de ter uma posição única para ter um impacto concreto no combate ao racismo no nosso país e garantimos que vamos trabalhar juntos para construir uma sociedade mais equitativa e justa”, destacou o responsável máximo da NBA.
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.
Desde a divulgação das imagens nas redes sociais da morte de George Floyd, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas e um pouco por todo o mundo.
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