Neuville chegou ao final da jornada com o tempo de 3:10.36,9 horas e 36,4 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20) e 1.50,7 minutos sobre o também finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), que é terceiro.
“Estou aliviado por ter chegado ao final. Foi um dia difícil mas as sensações com o carro foram melhorando. Amanhã [no domingo] vai ser um dia curto mas difícil e temos de ser inteligentes para conseguir dar à equipa o primeiro e segundo lugares”, disse Neuville, como que sugerindo que Lappi não deveria atacar a sua liderança.
O finlandês começou o dia na liderança, por apenas meio segundo, mas cedeu-a a Ogier logo na primeira especial, apenas para a recuperar na segunda, antes de voltar a perder o comando na terceira.
O francês manteve o primeiro lugar até à sétima das oito especiais previstas para este sábado, em que uma saída de estrada a baixa velocidade, quando chovia com intensidade, deixou o seu carro parado num barranco.
“Hesitou um pouco e, com isso, perdeu a possibilidade de controlar o carro. Se tivesse puxado o travão de mão e acelerado, poderia ter controlado o carro”, lamentava o diretor da equipa Toyota, o antigo piloto Jari-Mati Latvala.
Nesse troço (Tula 2), de quase 22 quilómetros, Lappi perdeu 26 segundos para Neuville que, assim, saltou de terceiro para primeiro.
“Quando vi o Seb, sabia que não devia atacar e era hora de levantar o pé”, explicou o finlandês.
Rovanperä, atual campeão do mundo e líder do Mundial, a braços com o desgaste dos pneus macios que tinha montado, cedeu 52 segundos e perdeu qualquer esperança numa vitória sem azares alheios.
No domingo, disputam-se mais quatro especiais, com um total de 46,02 quilómetros.
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