Agora é oficial: a final da Liga dos Campeões vai realizar-se em Portugal, em Lisboa. O jogo decisivo marcado originalmente para o dia 30 de maio, em Istambul, muda-se para a capital portuguesa.
De acordo com George Marchetti, membro do Comité Executivo da UEFA, os quartos de final vão realizar-se entre 12 e 15 de agosto, as meias a 18 e 19 e a final a 23.
Os jogos serão disputados em Alvalade e na Luz.
Em cima da mesa está ainda a possibilidade dos jogos que restam dos oitavos de final poderem vir a ser disputados nos estádios das equipas que jogam em casa ou, como alternativa, no Dragão no Porto ou no campo do Vitória SC em Guimarães. Ou seja, o calendário do regresso será:
7-8 agosto: Oitavos de final (a determinar)
12-15 agosto: Quartos de final (Lisboa)
18-19 agosto: Semi finais (Lisboa)
23 agosto: Final (Lisboa)
A decisão final, contudo, só será tomada nas próximas semanas consoante o desenvolvimento da pandemia nos países das equipas envolvidas. Recorde-se que falta disputar a segunda mão dos embates entre Bayern Munique e Chelsea, entre FC Barcelona e Nápoles, entre Manchester City e Real Madrid e entre Juventus e Lyon. Os resultados do primeiro jogo foram os seguintes:
Juventus vs Lyon (0-1)
Manchester City vs Real Madrid (2-1)
Bayern vs Chelsea (3-0)
Barcelona vs Napoli (1-1)
Por seu turno, Atlético de Madrid, Atalanta, Leipzig e Paris Saint-Germain já estão qualificados para os quartos de final.
Cinco substituições
Os clubes que vão disputar os restantes encontros da Liga dos Campeões de futebol (e Liga Europa) vão poder realizar um máximo de cinco substituições por jogo, anunciou hoje a UEFA, em conferência de imprensa.
Tal como já acontece em alguns campeonatos que foram retomados, como o português, as equipas poderão operar cinco alterações durante o decorrer das partidas, numa medida excecional aprovada pelo organismo que rege o futebol europeu e que terá efeito apenas até final da atual temporada.
Em 2020/21, o habitual limite máximo de três substituições será reintroduzido.
Além da ‘Champions’ e da Liga Europa, a medida terá também efeito na Liga dos Campeões feminina.
A UEFA também decidiu permitir aos clubes a possibilidade de inscrever três novos jogadores na lista A (lista principal), embora só estejam elegíveis futebolistas que tenham sido registados até 3 de fevereiro, no caso das duas provas masculinas, e até 18 de março, no caso da ‘Champions’ feminina.
O limite dos jogadores inscritos da lista A continua a ser de 25.
Final é mesmo para ser em Lisboa
Questionado pelos jornalistas, o presidente do Comité Executivo da UEFA, Aleksander Čeferin, indicou que não há ainda nada oficial, mas salientou que, de momento, a intenção passa por manter os jogos à porta fechada.
Sobre a segurança a nível sanitário de todos envolvidos relativamente ao aparecimento dos novos casos de covid-19 detetados na região, Čeferin respondeu que está confiante na realização da final em Lisboa e afirmou que, para já, não há necessidade de um Plano B. Todavia, os planos já estão traçados e serão finalizados nas próximas semanas.
A final, que vai ditar o sucessor do já eliminado Liverpool como campeão da mais importante prova europeia de clubes, vai ser disputada pela terceira vez em Portugal.
A Direção-Geral da Saúde assegurou esta semana que o país tinha "todas as condições" para acolher a competição. "A DGS considera que, fruto do trabalho que tem sido desenvolvido com a FPF e a Liga [de clubes] e da experiência do desenrolar da principal competição de futebol nacional, se encontram reunidas todas as condições para o acolhimento do referido evento em Portugal", disse em comunicado.
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