Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o clube lisboeta refere que o valor da transferência será "acrescido de um valor adicional de €3.000.000 (três milhões de euros), dependente da concretização de objetivos relacionados com a performance desportiva do Club Brugge e do jogador".

"Adicionalmente, a Benfica SAD terá ainda direito a receber 10% do valor de uma futura transferência do referido jogador, caso o valor dessa transferência seja igual ou superior a €10.000.000 (dez milhões de euros). De referir que, previamente a este acordo, a Benfica SAD adquiriu 25% dos direitos económicos do referido jogador, que ainda eram detidos pelo KAA Gent, por um montante de €3.000.000 (três milhões de euros)", revelou o Benfica.

O emblema benfiquista informou igualmente que o Club Brugge "terá o direito a reter o mecanismo de solidariedade para posterior distribuição aos clubes que participaram na formação do jogador e a Benfica SAD terá encargos com serviços de intermediação de 5% do valor da venda deduzido do montante da solidariedade".

O avançado, de 26 anos, regressa, assim, ao campeonato da Bélgica, em que representou o Gent durante quatro épocas, entre 2017 e 2021, antes de ter sido contratado pelo Benfica, que no ano passado pagou 17 ME por 75% dos direitos económicos do jogador. Os restantes 25% foram, entretanto, adquiridos por três milhões de euros, de acordo com o comunicado do Benfica, pelo que os 'encarnados' acabaram por gastar um total de 20 ME na aquisição do jogador ao Gent.

Agora, Yaremchuk vai atuar ao serviço do campeão belga Club Brugge, atual líder do campeonato – a par do Antuérpia - e também adversário do FC Porto no grupo B da Liga dos Campeões.

O ponta-de-lança ucraniano, formado no Dinamo Kiev, chegou à Lisboa ‘rotulado’ de goleador, tendo em conta os 61 golos assinados em 152 jogos pelo Gent, mas acabou por não confirmar as ‘credenciais’ na Luz.

Pelo Benfica, foi titular em apenas 23 das 47 partidas disputadas, marcando nove golos, registo que dificilmente será indissociável da guerra que despoletou no seu país, em fevereiro.

Esta temporada, já sob o comando do alemão Roger Schmidt, participou em cinco encontros, nenhum dos quais integrado no ‘onze’.