“Naturalmente que sendo um momento desagradável, sobretudo para os visados, quero aqui deixar um abraço ao Fernando Madureira e à sua mulher, porque os amigos são para as ocasiões. Não tenho que me imiscuir num problema judicial, não me compete, nem tenho nada a ver com a vida das pessoas, agora como amigo, neste momento mando um grande abraço de solidariedade”, referiu.
Pinto da Costa disse que estes “foram fundamentais no apoio que os Super Dragões deram às equipas nos mais variados momentos”.
“Não é por estar a passar um momento mais difícil que eu deixo de ser seu amigo, porque foi e espero que continue a ser um grande chefe de claque”, referiu.
O dirigente esclareceu ainda que nada do que se está a passar coloca o FC Porto em causa.
“As envolvências do que pode estar em causa é a vida privada das pessoas e eu não tenho nada a ver com isso. Como líder dos Super Dragões foi sempre exemplar”, frisou.
Na quarta-feira, a PSP deteve 12 pessoas – incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira -, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.
De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” ‘azul e branca’.
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa “crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação”.
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