Numa cerimónia que contou com cerca de 100 personalidades e adeptos, o dirigente dos ‘dragões’ escolheu as páginas que mais lhe tocaram, destacando "as do prefácio de D. Américo", que conheceu quando o bispo auxiliar de Lisboa ainda era conhecido como "Padre Américo".

"Tivemos logo uma empatia e vi que era o prolongamento e substituto do D. António Francisco junto de mim. Por isso, quando lhe solicitaram que fizesse o prefácio e aceitou, ficou honrado. E quando leio essas palavras, sei que são do coração e inspiração do D. António Francisco. É a parte mais importante do livro", salientou.

Ainda assim, e apesar de o livro retratar momentos passados, Pinto da Costa garantiu que a importância do foco tem de estar no futuro.

“Todos temos de ter a noção que o passado é para o Joel Cleto, grande historiador, não para nós. O passado está no museu. Quem o quiser ver, desloca-se lá e compreende o que é o FC Porto. O que nos compete é olhar para o futuro. E olhar para o futuro é olhar para o passado, ser digno dele e trazer a juventude e as crianças que precisam de nós para o FC Porto, para que encontrem no desporto outras virtudes que não encontram noutras atividades e vícios", salientou.

Para Pinto da Costa, este livro significa "muitas vitórias", admitindo, por isso, que é difícil dizer quais são as fotografias que mais lhe tocam.

"É evidente que a fotografia com o Papa João Paulo II e a foto com D. António a receber o Dragão de Honra são especiais, bem como a foto com o D. Américo e Ramalho Eanes, que teve importância neste sucesso de 40 anos, e com aquelas pessoas que já partiram, como Reinaldo Teles e Teles Roxo, que me tocaram e ajudaram muito, e que ficam perpetuados neste livro. Deu-me imensa satisfação que tivessem escolhido tantas fotografias dos que infelizmente não estão connosco", referiu.