O argelino Riyad Mahrez é o principal reforço dos ‘citizens’, mas, por esta altura, o único indiscutível da equipa de Pep Guardiola é Bernardo Silva, como o próprio técnico chegou a afirmar, quando disse que, de momento, o 'onze' do City é “Bernardo Silva e mais 10”, no rescaldo da vitória dos campeões ingleses sobre o Chelsea, para a Supertaça, por 2-0.

Finalista da última edição da Liga dos Campeões, o Liverpool volta a apostar forte na conquista do campeonato, algo que já não consegue desde a década de noventa do século passado (1989/90).

Perdida a final da 'champions' para o Real Madrid, ainda com Cristiano Ronaldo, o treinador alemão Jurgen Klopp viu a equipa reforçada esta temporada, começando pela baliza, ao contratar por cerca de 100 milhões de euros o guarda-redes internacional brasileiro Alisson, que assim ombreará com o seu suplente na seleção e provável titular no City Ederson, ex-Benfica.

Não foi só na baliza que o técnico germânico viu a equipa ser 'melhorada', passando a contar esta época com o brasileiro Fabinho (ex-Mónaco) e com o suíço Shaqiri (ex-Stoke City), jogador que se junta na frente ao egípcio Mohamed Salah, eleito o melhor jogador da 'Premier League' na última temporada.

Ainda em Manchester 'vive' o United de José Mourinho. Na sua terceira época nos 'red devils', o técnico português já deu a entender que com o plantel atual não vai conseguir entrar na corrida pelo título e, além da falta de reforços, também viu a preparação para a nova época marcada pela ausência de muitos internacionais que estiveram no Mundial2018 da Rússia.

Apesar da falta de reforços sonantes, realce para a contratação pelo United do jovem português Diogo Dalot, ex-FC Porto, que lutará por um lugar no lado direito da defesa.

Em Liverpool mora este ano outro português. Depois de no ano passado ter orientado o Watford no início da temporada, Marco Silva inicia esta época como treinador do Everton, naquele que será, porventura, o maior desafio da sua carreira, depois de ter também passado pelo Estoril Praia, Sporting, Olympiacos e Hull City.

Na época passada, os ‘toffees’ ficaram à porta das competições europeias e melhorar esse desempenho é o principal objetivo do técnico português, que levou consigo uma equipa técnica que tem outros três nomes lusos: João Pedro Sousa, treinador adjunto, Gonçalo Pedro, preparador físico, e Hugo Oliveira, treinador de guarda redes.

Ausente do escalão mais alto do futebol inglês desde a época 2011/2012, o Wolverhampton será uma das novidades da edição deste ano da 'Premier League' - juntamente com o Fulham e o Cardiff - e é a equipa mais portuguesa em todos os campeonatos europeus, à exceção da I Liga portuguesa.

No total, são oito os jogadores lusos na equipa também orientada por um português, Nuno Espírito Santo, ex-treinador de Rio Ave e FC Porto.

A Rúben Neves, Pedro Gonçalves, Ivan Cavaleiro, Hélder Costa e Diogo Jota, que no ano passado levaram o clube fundado em 1877 a vencer o 'Championship', segundo escalão do futebol inglês, juntaram-se este ano mais três portugueses: João Moutinho, que deixou o Mónaco de Leonardo Jardim, Rui Patrício, que saiu do Sporting, e Rúben Vinagre, defesa que recentemente se sagrou campeão europeu de sub-19 por Portugal.

Em Leicester, encontram-se mais dois emigrantes lusos: Adrien Silva vai para a sua primeira temporada completa ao serviço dos campeões ingleses da época 2015/2016 e Ricardo Pereira vai continuar a vestir de azul, depois de se ter transferido do FC Porto.

No Fulham, que garantiu a subida no ‘play-off’ frente ao Aston Villa, milita o ponta de lança Rui Fonte, que em janeiro passado se transferiu do Sporting de Braga, e, no Southampton, Cédric Soares vai já para a sua quarta época em Inglaterra.

Também o West Ham conta com um jovem talento português. Domingos Quina, 18 anos, fez o início do seu percurso de formação no Benfica, mas desde a época 2012/13 que está em Inglaterra, onde representou primeiro o Chelsea e desde há seis anos veste as cores dos ‘hammers’.