Gabriele Gravina, que é presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC) e vice-presidente da UEFA, é acusado de usar ilegalmente dinheiro de um leilão de direitos televisivos em 2018, para a compra de uma casa em Milão.
O dirigente italiano, de 70 anos, supostamente também usou o acordo de direitos televisivos para estabelecer a venda privada de uma valiosa coleção de livros medievais que possuía, embora esse negócio nunca tenha sido concluído.
O presidente da FIGC nega qualquer irregularidade e os seus advogados forneceram na quarta-feira aos promotores de Roma vários documentos que alegadamente provavam que o dinheiro para a compra da casa em Milão veio de uma fonte diferente.
“Acredito absolutamente que ele [Gravina] explicará tudo. Tem o meu total apoio. O problema é o estrago já foi feito, mas infelizmente vivemos tempos realmente terríveis”, refere Aleksander Ceferin em declarações ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.
O presidente da UEFA disponibiliza ainda o seu “apoio pessoal” a Gabriele Gravina, que conhece “muito bem” e considera ser “uma pessoa honesta, respeitável e um grande dirigente do futebol”.
Gravina foi eleito presidente da FIGC em 2018, após ter liderado, desde 2005, a Lega Pro (terceiro escalão do futebol italiano). Em abril de 2022 foi eleito para o comité executivo da UEFA e chegou a vice-presidente dois anos depois.
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