A SAD vitoriana interpôs, em 06 de março, um pedido de insolvência da SAD ‘leonina’ no Juízo de Comércio de Lisboa, tendo justificado a decisão com uma dívida de quatro milhões de euros com mais de dois meses de atraso, mas desistiu da ação na semana seguinte, já depois de uma reunião entre Júlio Mendes e o presidente do Sporting, Frederico Varandas, em Guimarães.
“Falámos do problema que tínhamos em mão e percebemos que tínhamos de criar condições para que o Sporting pudesse cumprir o seu compromisso. O acordo foi passado para o papel e o Sporting cumpriu com o que estava previsto. Há questões menores sobre as quais voltaremos a falar, mas o essencial está ultrapassado”, disse.
Numa conferência de imprensa no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, o dirigente acrescentou que o clube, no verão de 2018, não apresentou para “criar dificuldades ao Sporting”, mas porque os “compromissos têm de ser cumpridos”, aludindo à transferência do extremo, no verão passado, por 6,5 milhões de euros.
O responsável vitoriano falou também sobre o desempenho da equipa na I Liga – é quinta classificada, com 42 pontos, a oito jornadas do fim -, tendo-se mostrado convicto na manutenção nesta posição e na obtenção de uma vaga na Liga Europa, a meta estabelecida no início da época.
Júlio Mendes realçou ainda que a próxima temporada “está pensada e planeada”, nomeadamente no que respeita à manutenção de alguns “talentos” das camadas jovens, mas não esclareceu se Tozé, jogador com cinco golos em 28 jogos, vai renovar o contrato prestes a terminar.
“Achamos que o tempo em que os clubes deixavam os jogadores prisioneiros já passou. Pelo menos, no Vitória, já passou. A renovação tem de ter a vontade de várias partes. Não sei o desfecho que teremos. Sei a nossa vontade e a vontade do jogador. No final da época, saberemos”, referiu.
O presidente vitoriano falou à margem da assinatura do contrato que prolongou a parceria com a marca que equipa o clube até 2025/26, naquele que é, segundo Júlio Mendes, o maior acordo do clube sobre equipamentos “do ponto de vista económico”.
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