Vista como uma das principais favoritas a vencer este Campeonato do Mundo, a Argentina entrou com o pé esquerdo na competição que se realiza no Qatar, ao perder esta terça-feira com a Arábia Saudita, por 1-2.
Lionel Messi jogou, marcou logo aos dez minutos, de grande penalidade, e parecia que iria levar os argentinos à esperada vitória, até porque nos primeiros 45 minutos o jogo teve praticamente um sentido, o da baliza da Arábia Saudita. Aliás, o VAR acabou mesmo por anular três golos aos sul-americanos, por fora de jogo.
O segundo tempo, contudo, foi bem diferente. Os sauditas aproveitaram algum desleixo da Argentina e em cinco minutos viraram o resultado, com golos de Saleh Al-Sheri (ex-jogador do Mafra e do Beira Mar) e Salem Al Dawsari, aos 48' e 53', respetivamente.
Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, ainda tentou responder, aos 59', com a entrada do benfiquista Enzo Fernández (Otamendi jogou os 90 minutos), mas com mais 45 minutos pela frente (o jogo teve 114 minutos, com descontos) os argentinos não conseguiram traduzir em golo as várias oportunidades de golo que tiveram.
Refira-se que a seleção argentina chegava ao Qatar como a equipa com o maior tempo de invencibilidade, concretamente 36 jogos sem perde. A última derrota aconteceu diante do Brasil, nas meias-finais da Copa América, em 2019.
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