“Quando este torneio terminar, tomarei as decisões necessárias, baseado acima de tudo nos meus desejos e nos meus sentimentos”, vincou o maiorquino, de 38 anos, e que ainda joga na variante de pares, com o compatriota Carlos Alcaraz.

Vencedor de 22 Grand Slam, 14 dos quais em Roland Garros, Nadal foi batido pelo grande rival Djokovic por expressivo 6-1 e 6-4, na segunda ronda.

Uma lesão no Open da Austrália, em janeiro de 2023, afastou-o dos courts durante quase um ano, sendo que o espanhol não regressou ao mesmo nível: atualmente é o 161.º do ranking mundial.

“Obviamente, se sentir que já não sou competitivo e que não tenho capacidade para o voltar a ser, tomarei a decisão de parar”, assegurou.

A questão da retirada definitiva tem sido colocada nos últimos meses, mas em junho, quando foi eliminado na primeira ronda de Roland Garros, falou de uma derradeira presença na alta competição neste torneio, o seu favorito, em 2025.

“Tento fazer o que posso para tentar aproveitar e me dar a oportunidade de ser competitivo. Se, depois dos Jogos Olímpicos, eu não quiser mais jogar, eu digo-vos. Deixem-me ver o que acontece e decidir o que devo fazer, quando o devo fazer”, disse.

Em pares, Nadal e Alcaraz vão defrontar, na terça-feira, a dupla neerlandesa composta por Tallon Griekspoor e Wesley Koolhof.