Os mais rápidos nos 3,36 quilómetros do Eurocircuito da Costilha, num misto de terra e alcatrão, todos das equipas oficiais, adotaram uma condução rápida, sem erros aparentes, e, sem surpresa, tiraram cerca de dois segundos ao melhor registo (2.36,6 minutos) alcançado em 2017.
Hoje, os duelos da superespecial foram bastante renhidos, para satisfação dos espetadores, com chegadas praticamente em simultâneo.
Ott Tänak (Toyota Yaris), com o tempo de 2.34,3 minutos, subtraiu 2,3 segundos ao registo conseguido pelo belga Thierry Neuville e pelo norueguês Mads Ostberg na estreia do rali luso, em 2017. Os três mais rápidos hoje em Lousada ficaram separadas por quatro décimas de segundo.
Foram cerca de 30 minutos de emoções ao rubro, com os desempenhos dos melhores pilotos do Mundial a entusiasmarem o público de Lousada, que voltou a encher o recinto.
O salto, estreado no ano passado, foi novamente o ponto mais espetacular do circuito, com os carros de fábrica a ‘voarem’ dezenas de metros, antes de abordarem, em derrapagem controlada na terra batida, a rápida curva à esquerda que antecedia a maior reta da Costilha, para delírio dos milhares de aficionados.
A superclassificativa de Lousada voltou a proporcionar motivos de animação para o público, destacando-se este ano os efeitos pirotécnicos à partida e à chegada dos pilotos, com as cores da bandeira portuguesa.
Outro momento muito aplaudido, antes de os WRC surgirem em pista, foi o salto de vários paraquedistas, que chegaram ao solo com as bandeiras das várias entidades internacionais e nacionais envolvidas na organização da sexta prova do campeonato.
Na sexta-feira, a 52.ª edição do Rali de Portugal prossegue com oito classificativas, no Alto Minho, onde os pilotos vão percorrer duas vezes os troços cronometrados de Viana do Castelo (26,73 km), Caminha (18,11 km) e Ponte de Lima (27,54 km), antes da ‘Porto Street Stage’ (1,95 km), ao início da noite.
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