Segundo o estudo anual ‘Football Money League’, o clube da Luz segurou a posição para a qual tinha caído no ‘exercício’ transato, registando agora 150,7 ME em receitas, numa época em que teve o pior desempenho de sempre na Liga dos Campeões, perdendo os seis jogos na fase de grupos, e terminou no segundo lugar da I Liga portuguesa.

Desta forma, o Benfica, único representante português no ‘top-30’, recebeu menos 6,9 ME do que em 2016/17, quando conquistou o tetracampeonato e atingiu os ‘oitavos’ da principal prova europeia de clubes.

O ‘ranking’ é liderado pelo Real Madrid, que, ainda com Cristiano Ronaldo no clube, saltou para o primeiro lugar pela 12.ª vez em 22 edições deste estudo, tendo gerado 750,9 ME em receitas, na sequência da conquista da terceira Liga dos Campeões consecutiva e do Mundial de Clubes.

Após duas temporadas em que liderou o ‘ranking’, o Manchester United foi destronado pelo Real Madrid na última época, tendo os ‘merengues’ faturado 750,9 milhões de euros (ME), mais 76,3 ME do que me 2016/17, quando ficou na segunda posição.

De acordo com a Deloitte, o emblema madridista teve um crescimento de 18% na área comercial (356,2 ME) e ultrapassou o Bayern de Munique enquanto clube de futebol mais gerador de receitas naquela vertente financeira.

O segundo posto é ocupado por outro emblema espanhol, o FC Barcelona, vencedor da liga espanhola, que acumulou receitas de 690,4 ME, enquanto o Manchester United caiu da primeira posição para a terceira, apesar de ter tido uma queda de apenas 10 ME nas receitas (676,3 ME).

AS Roma, AC Milan e Newcastle foram os clubes que ascenderam ao ‘top-20’ no espaço de um ano, sendo que este ‘ranking’ é exclusivamente preenchido por clubes das cinco principais ligas europeias: Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França.

De resto, alargando o estudo ao ‘top-30’, Benfica, Zenit (Rússia) e Besiktas (Turquia) são os únicos representantes de campeonatos fora do chamado ‘big five’.

Segundo a Deloitte, “as receitas de transmissão televisiva continuam a ser a maior fonte de receita individual, representando 43% da receita total combinada registada este ano pelo top-20 da Money League – 8,3 mil milhões de euros.”

No total, os 20 clubes de futebol com maiores ganhos do mundo geraram 8.300 ME de receitas na época de 2017/18.