Os subscritores, entre os quais Francisco Benitez, candidato a presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) na lista do empresário João Noronha Lopes, nas eleições de 28 de outubro vencidas por Luís Filipe Vieira, pretendiam que fosse convocada uma reunião magna de associados para “deliberar sobre uma auditoria de conformidade” ao ato eleitoral, e para “apresentação de proposta de regulamento eleitoral para vigorar no clube”, especificou em comunicado o Benfica.
“Tratando-se de uma assembleia geral extraordinária convocada a pedido dos sócios do Sport Lisboa e Benfica, é indispensável que o pedido seja subscrito, especificamente para o efeito, por sócios que perfaçam pelo menos dez mil votos – o que não sucede no caso vertente -, não bastando para tal a invocação de um movimento de sócios”, lê-se na nota assinada pelo presidente da AG ‘encarnada’, Rui Pereira.
O responsável salientou que “a interpretação desta norma é unívoca”, pelo que, após reunião da MAG, foi decidido “não conceder provimento ao requerimento” apresentado em 23 de novembro.
Já a 21 de novembro, o mesmo órgão social do emblema lisboeta tinha rejeitado um requerimento para contagem dos votos físicos das últimas eleições, apresentado por vários associados, incluindo Francisco Benitez.
Às eleições no Benfica concorreram Luís Filipe Vieira, que se recandidatou a um sexto mandato e venceu, com 62,59% (471.660 votos), batendo a lista B, liderada por João Noronha Lopes, que conseguiu 34,71% (261.574), e a lista D, de Rui Gomes da Silva, que ficou nos 1,64% (12.341).
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